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Cultura

- Publicada em 28 de Maio de 2020 às 21:26

Com músico paulista, artistas gaúchas lançam single na rede nesta sexta-feira

Cena de clipe de 'PeriGoza', primeira canção do trio Gliti, que estreia nas plataformas de streaming pelo selo Terra Fértil

Cena de clipe de 'PeriGoza', primeira canção do trio Gliti, que estreia nas plataformas de streaming pelo selo Terra Fértil


GLITI/DIVULGAÇÃO/JC
Um beat criado pelo músico paulista Victor Fão (produtor e trombonista) foi o toque inicial para as gaúchas Miri Brock (cantora e produtora cultural) e Martina Fröhlich (artista cênica e musical) criarem a letra e melodia de PeriGoza, primeira composição do trio intitulado Gliti, que lança, através do selo paulista Terra Fértil, a canção nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (29).
Um beat criado pelo músico paulista Victor Fão (produtor e trombonista) foi o toque inicial para as gaúchas Miri Brock (cantora e produtora cultural) e Martina Fröhlich (artista cênica e musical) criarem a letra e melodia de PeriGoza, primeira composição do trio intitulado Gliti, que lança, através do selo paulista Terra Fértil, a canção nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (29).
Com o objetivo inicial de apenas exercitar a criatividade e entreter, Fão, Miri e Martina resolveram lançar o videoclipe da música, que foi produzido a distância e de casa, respeitando as regras de distanciamento social. Porém, com o excelente retorno do público (mais de 8 mil visualizações, somando IGTV e YouTube), os artistas perceberam o quanto o tema escolhido precisava e merecia ser discutido: a masturbação feminina.
PeriGoza traz uma pegada sensual e debochada, atraente e divertida. O single é dançante e mistura ritmos como reggaeton, funk, cumbia e technobrega. Fala de um assunto tabu de maneira leve e despretensiosa, sem buscar a desconstrução de ninguém. Poderia ser um papo entre amigas, mas se torna um eco de empoderamento quando amplia a discussão para além da roda de intimidade.
A produção ainda desmistifica os standards de comportamento feminino arraigados na sociedade. Enquanto se aceita normalmente a fala masculina sobre o tema, a feminina é abafada. Em tempos de clausura, torna-se um respiro de liberdade.
Os retornos positivos da música e do clipe estão inspirando o trio a seguirem desenvolvendo outras composições e criações. Os artistas seguem em isolamento social, criando a distância – já foram disponibilizados alguns vídeos de making of do clipe e em breve novos conteúdos também serão lançados no canal do Gliti no YouTube. Outras novidades também podem ser acompanhadas pelo Instagram do grupo.
A cantora Miri Brock atua no projeto Circuito Orelhas em Porto Alegre, além de integrar a banda Louis e  se dedicar à composição e gravação de seu primeiro EP solo, produzido por Marcelo Fruet. Já Martina Fröhlich atua no teatro, cinema, grupos musicais e Carnaval. É membra fundadora do Grupo Cerco de Teatro e do coletivo carnavalesco Bloco da Laje, da Capital. Victor Fão estudou trombone na Fundação das Artes de São Caetano do Sul (SP) e atua no cenário musical tocando nas bandas Nomade Orquestra, Samuca e a Selva, Buena Onda Reggae Club e Antropocósmico.
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