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Cultura

- Publicada em 02 de Março de 2020 às 03:00

em foco

TOPSHOT - Feminist activists hold a banner reading

TOPSHOT - Feminist activists hold a banner reading "Polanski: Best rapist 2020 award" during a demonstration outside the Salle Pleyel in Paris as guests arrive for the 45th edition of the Cesar Film Awards ceremony on February 28, 2020. - The academy organising France's Cesar awards is going through a crisis after the entire board resigned amid calls for reform and a row over the long-running Roman Polanski scandal. The Cesar Academy has been under fire since the end of January after Roman Polanski's film "An Officer and a Spy" (J'accuse) topped the list of nominations for this year's Cesar awards, due to be handed out on February 28. Polanski told AFP on February 27, 2020, he would not attend the ceremony French Oscars because he fears a "public lynching" by feminist activists. (Photo by Lucas BARIOULET / AFP)


/LUCAS BARIOULET/AFP/JC
O longa iraniano There is no evil foi o grande vencedor do 

O longa iraniano There is no evil foi o grande vencedor do 

70º Festival

de Berlim,

cuja premiação ocorreu na noite de sábado. O longa de Mohammad Rasoulof (representado na cerimônia pela sua filha, a atriz Baran Rasoulof) recebeu o Urso de Ouro de melhor filme, o prêmio do júri ecumênico e o do Guild Film Prize. Presidido pelo ator britânico Jeremy Irons, o júri teve o brasileiro Kleber Mendonça Filho (Bacurau) entre seus integrantes. O pernambucano, inclusive, entregou o Urso de Prata de melhor direção para o sul-coreano Hong Sang-Soo, por The woman who ran, que ainda não tem título em português, mas distribuição garantida no País pela Pandora Filmes. O feito brasileiro no evento ficou a cargo do longa Meu nome é Bagdá, da cineasta Caru Alves de Souza, que recebeu o prêmio da mostra Generation 14Plus.

Outra premiação do cinema internacional chamou a atenção no fim de semana em função de polêmicas. Para o César, conhecido como o Oscar francês, o longa J'accuse (título em português O oficial e o espião, com estreia no Brasil em 12 de março), de

Roman Polanski,

havia recebido indicações em 12 categorias. O cineasta é foragido da justiça norte-americana desde 1977 acusado do estupro de uma menina de 13 anos. Outras denúncias apareceram, e esse fato é apontado como motivo para renúncia da diretoria da Academia do César no início de fevereiro. Apesar de seu filme já ter recebido o Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza, Polanski desistiu de comparecer à cerimônia em Paris pelos protestos feministas. A premiação acabou o destacando na melhor direção, além dos troféus de melhor roteiro adaptado e melhor figurino para a produção. Ativistas exibiram uma faixa com a inscrição "Polanski: Melhor estuprador 2020" durante a manifestação, e diversas atrizes saíram do auditório após o anúncio da vitória do diretor.

Após fechar 2019 com 50 mil assinaturas e faturamento de R$ 36 milhões (38% maior do que o de 2018), a

TAG - Experiências Literárias

prepara novidades para este ano. Já estão acertados como curadores para os kits enviados pelo clube de livros autores renomados como Mia Couto, Contardo Calligaris e José Eduardo Agualusa. No elenco brasileiro, o kit Curadoria terá indicações de três mulheres: a escritora e tradutora Marília Garcia (ganhadora do Prêmio Oceanos 2018), a cordelista Jarid Arraes e Martha Batalha, autora de A vida invisível de Eurídice Gusmão, curadora do kit de março. Além da obra selecionada, são enviados aos leitores materiais complementares e um mimo relacionado ao livro. Atualmente, o kit Curadoria possui 28 mil assinantes distribuídos em 2.300 cidades brasileiras.

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