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Cultura

- Publicada em 31 de Janeiro de 2020 às 03:00

'Açúcar' traz visão contemporânea sobre coronelismo e velhos preconceitos

Maeve Jinkings é a protagonista do longa, um drama com toques de realismo fantástico

Maeve Jinkings é a protagonista do longa, um drama com toques de realismo fantástico


BOULEVARD FILMES/DIVULGAÇÃO/JC
Drama brasileiro com toques de realismo fantástico, Açúcar é dirigido por Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, numa visão contemporânea das relações coronelistas dos antigos engenhos. A trama é protagonizada por Maeve Jinkings no papel de Bethânia Wanderley, uma mulher madura, miscigenada, criada em uma família branca, em fazenda da Zona da Mata, onde nasceu. Ela não gosta do cenário rural, mas precisa voltar ao lugar, um decadente engenho de cana de açúcar, para impedir que os antigos trabalhadores do canavial tomem conta das terras.
Drama brasileiro com toques de realismo fantástico, Açúcar é dirigido por Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, numa visão contemporânea das relações coronelistas dos antigos engenhos. A trama é protagonizada por Maeve Jinkings no papel de Bethânia Wanderley, uma mulher madura, miscigenada, criada em uma família branca, em fazenda da Zona da Mata, onde nasceu. Ela não gosta do cenário rural, mas precisa voltar ao lugar, um decadente engenho de cana de açúcar, para impedir que os antigos trabalhadores do canavial tomem conta das terras.
Confrontada pelo líder da associação, Zé (José Maria Alves), e Alessandra (Dandara de Morais), que passa a ser faxineira da casa para vigiar a sinhazinha, Bethânia terá que lidar com o seu passado e os seus preconceitos. Entre fotos, criaturas fantásticas, contas a pagar e trabalhadores reivindicando seus direitos sobre a terra, Bethânia enfrenta a si mesma em um presente em que o passado e o futuro surgem ameaçadores. Ela carrega em si a formação crucial do povo brasileiro, e se perde em um dilema no qual nem o preto nem o branco se encaixam nela. 
Exibido no Festival de Roterdã, Açúcar é ambientado num universo peculiar que cruza a história pessoal de Bethânia com a formação da identidade de um Brasil que é, ao mesmo tempo, moderno e arcaico, contemporâneo e ancestral, branco e muito, muito mais negro. Esta é a segunda vez que Renata Pinheiro e Sergio Oliveira trabalham com a atriz Maeve Jinkings. A primeira foi no longa Amor, plástico e barulho, dirigido por Renata e produzido por Sergio. O elenco ainda traz Magali Biff.
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