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Cultura

- Publicada em 22 de Janeiro de 2020 às 22:10

Espetáculo 'Grandes encontros da MPB' promove viagem de décadas por meio das canções

Musical explora em encenação o cancioneiro nacional desde os anos 1950 até a atualidade

Musical explora em encenação o cancioneiro nacional desde os anos 1950 até a atualidade


CAIO GALUCCI/DIVULGAÇÃO/JC
Frederico Engel
Uma viagem desde os anos 1950 até a atualidade pela música nacional. Com o espetáculo Grandes encontros da MPB, o diretor Sergio Módena quer transportar o público pelas diferentes etapas e gêneros da canção do Brasil. Os ingressos para a apresentação desta sexta-feira (24), às 21h, e para as duas de sábado (25), às 18h e às 21h, no Teatro do Prédio 40 da Pucrs (Ipiranga, 6.681), podem ser comprados pelo site Sympla.
Uma viagem desde os anos 1950 até a atualidade pela música nacional. Com o espetáculo Grandes encontros da MPB, o diretor Sergio Módena quer transportar o público pelas diferentes etapas e gêneros da canção do Brasil. Os ingressos para a apresentação desta sexta-feira (24), às 21h, e para as duas de sábado (25), às 18h e às 21h, no Teatro do Prédio 40 da Pucrs (Ipiranga, 6.681), podem ser comprados pelo site Sympla.
Módena é um participante do projeto desde o começo, quando conversava com a Aniela Jordan, uma das sócias da produtora Aventura ao lado de Luiz Calainho, sobre o espetáculo. "As ideias foram sendo debatidas e evoluindo até o que chegou aos palcos. Também passávamos por mudanças no período em que estávamos na sala de ensaio, buscando sempre melhorar a obra", aponta o diretor.
Assim, a estrutura escolhida foi de uma apresentação em formato de show teatralizado. "Isso é possível pois temos seis atores que também são cantores." O que vale ser destacado, conforme Módena, é que a atuação ainda é o principal elemento da montagem. "A história é contada por meio da encenação, mas com a forte presença da música. Afinal, falamos de MPB e devemos explorar esse lado", argumenta. Ele acrescenta que este é um formato que surpreende e se torna agradável para o público.
Por conta do elemento musical presente, há também a direção musical, encarregada por Délia Fischer. "Musical tem determinados gêneros que são dominantes. Em Grandes encontros da MPB, existe um mix desses estilos, o que torna um desafio para que possamos oferecer uma unidade cênica. Existe uma comunicação entre os diretores para compreender melhor o que deve ser feito - deve deixar a vaidade de lado, ouvir o profissional ao lado", explica Módena. A importância de escutar o parceiro de trabalho fica mais justificada em função da inclusão dos arranjos musicais do espetáculo, que foram posicionados para valorizar o lado cênico da produção, com os atores também trabalhando com a mesma orientação.
Para a seleção das composições que estão presentes na montagem, o diretor destaca a dificuldade de conseguir fazer um apanhado. "A MPB é riquíssima, e optar por uma ou outra canção é um processo complexo. No final, escolhemos canções marcantes e de excelência, que retratam bem o período ao qual pertencem, desde os anos 1950 até hoje. São influentes e se tornam eternas por conta disso", comenta o diretor.
Entre os selecionados, as homenagens lembram grandes parcerias da música nacional, com o elenco interpretando É proibido fumar, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos; Flutua, de Johnny Hooker e Liniker; Se todos fossem iguais a você, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, além de Barão Vermelho, Blitz, Paralamas, Tim Maia, Titãs e outros. "Eram relações amistosas, com afetividade envolvida que excedia o lado artístico. Eles compunham em conjunto." Da Jovem Guarda ao Samba, Ariane Souza, Bruna Pazinato, Édio Nunes, Franco Kuster, Júlia Gorman e Thiago Machado formam o elenco que apresentam, por meio de depoimentos bem-humorados, histórias das parcerias.
Como forma de representar a diversidade da MPB, a montagem se inicia com uma composição de Gabriel, O Pensador, que o diretor explica servir como a abertura para estabelecer o conceito do espetáculo, passando, em seguida, por Jovem Guarda, Bossa Nova, Mangue Beat. "É importante que o público perceba a variedade da música brasileira e reconheça a riqueza da arte nacional, consumindo aquilo que é produzido aqui", citando o Baião de Luiz Gonzaga pela capacidade de comunicar com diversas pessoas: mesmo quem não ouviu, parece que já conhece.
"A reunião em si de um grupo de músicas como a do Grandes encontros da MPB já comunica o que deve: permanecem pela qualidade, pelo que falam. É emocional escutá-las, e queremos que o espetáculo também seja uma experiência de mesmo nível", finaliza Módena.
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