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literatura

- Publicada em 25 de Dezembro de 2019 às 21:24

Lançamentos recentes conferem holofotes à autoria feminina no mercado editorial

Lya Galavote apresenta romance épico 'Apesar da Guerra', ambientado na cidade gaúcha de Uruguaiana

Lya Galavote apresenta romance épico 'Apesar da Guerra', ambientado na cidade gaúcha de Uruguaiana


PEDRO GALAVOTE/DIVULGAÇÃO/JC
Município gaúcho da Fronteira, Uruguaiana serve como cenário para Apesar da Guerra (Amazon, e-Book Kindle), romance histórico da professora paulista Lya Galavote. A Guerra do Paraguai é mote para este livro ambientado no Rio Grande do Sul, no final do século XIX. Os personagens têm suas vidas impactadas pelo conflito.
Município gaúcho da Fronteira, Uruguaiana serve como cenário para Apesar da Guerra (Amazon, e-Book Kindle), romance histórico da professora paulista Lya Galavote. A Guerra do Paraguai é mote para este livro ambientado no Rio Grande do Sul, no final do século XIX. Os personagens têm suas vidas impactadas pelo conflito.
No enredo, em 1869, Manuela vê o irmão gêmeo morrer em um atentado na cidade, após um ano sem notícias do pai, que lutava na guerra contra o Paraguai. Ela prometeu a si mesma que jamais constituiria família. Um ano depois dessa tragédia, conhece Bento, que volta da guerra mais reservado do que era. Apesar da armadura emocional que carrega após perder pessoas queridas de maneiras tão trágicas, ele não consegue resistir aos encantos de Manuela.
A autora Lya Galavote, pseudônimo de Eliane Galavote, nasceu em Mogi das Cruzes (SP) em 1973, porém sempre morou na capital São Paulo. Entre seus 11 títulos publicados, também escreveu as obras Sem te conhecer: O destino une. O tempo não separa (2015) e Nunca esqueça que eu te amo (2016), descrevendo-se como uma "apaixonada por histórias de amor" desde mocinha: "Gênero final feliz me cativa, mas gosto também de ler outros gêneros; afinal, escritor tem que ler de tudo - até bula de remédio (risos). Todos os meus livros têm essa pegada romântica, com conquistas, relacionamentos, encontros inesperados".
Desta vez, ela queria produzir um romance com o pano de fundo sobre a guerra. "Pensei em escrever uma história voltada para a guerra da Síria. Mas todos os meus livros se passam no Brasil, e esse não seria diferente. Gosto de valorizar a história nacional, com personagens também nacionais. Acho que essa é uma chance das pessoas conhecerem mais sobre nossa cultura e se apropriarem dela", relata. Pesquisando, encontrou a Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870. E então decidiu que as figuras centrais não pertenceriam à realeza da época do Império.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, Lya conta que Uruguaiana foi atacada pelos paraguaios durante a guerra, e aproveitou esse gancho para deixar a trajetória de Manuela e Bento ainda mais verossímil. "Toda a história foi criada em cima da pesquisa histórica que fiz. Tem muita emoção nesse livro, muita tristeza e alegria", destaca.

Jornalista catarinense explora imaginários em 'Amor de viagem'

Amanda Branco autografa em Curitiba livro de fantasia da editora Viseu

Amanda Branco autografa em Curitiba livro de fantasia da editora Viseu


ALEXANDRE BRAGA/DIVULGAÇÃO/JC
Desde pequena, a catarinense Amanda Branco era apaixonada pelo mundo da leitura e da escrita. Formou-se em Jornalismo, e as palavras sempre a acompanharam. "Chegou um dia que senti que precisava escrever minha própria história para levar os leitores junto comigo, assim como eu viajava quando lia os livros." Assim nasceu a obra de fantasia Amor de viagem (Viseu, 260 págs., R$ 37,90), que ela lançou neste final de 2019 (vendas pelo site da editora).
"Poder concretizá-lo foi uma realização imensa, que, confesso, às vezes, nem acredito ser real. É um livro que fala de sonhos e de acreditar, um pedido e tanto para este fim de ano. Sempre quando o Ano-Novo vem chegando, buscamos mudanças, confiança. A Helena pode ajudar os leitores, assim como me ajudou." Helena é a protagonista da publicação, uma jovem que não sabia como crescer na vida e se viu sem emprego e sem perspectivas. 
A personagem sempre havia imaginado conhecer o mundo. No entanto, desiludida com o rumo das coisas, ela parou de pensar nos seus objetivos, até esbarrar em um senhor que deixa um bloquinho de anotações cair. Ao ficar com ele para, quem sabe, devolver ao homem, acaba realizando descobertas.
O bloquinho era mágico, uma espécie de portal. Através dele, Helena é transportada para os lugares mais incríveis que sempre projetou, como Paris, Londres e Nova York. 
Amanda reconhece que a protagonista e a autora se confundem um pouco, "até mesmo no imaginário dos leitores". "Agora, acredito que foi realmente Helena que me deu essa força, ela foi uma espécie de empurrão para que eu mudasse algumas coisas em minha vida e entendesse que sou, sim, capaz (de lançar o livro)." Assim, a continuação da obra já está a caminho.
A entrevista com a autora pode ser lida na íntegra no site do Jornal do Comércio.