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Cultura

- Publicada em 06 de Outubro de 2019 às 19:49

Paralamas do Sucesso abrem último dia do Palco Mundo com vigor invejável

Banda subiu ao palco num tipo de mensagem positiva necessária para enfrentar um domingo

Banda subiu ao palco num tipo de mensagem positiva necessária para enfrentar um domingo


Mauro PIMENTEL/AFP/JC
Agência Estado
O show do Paralamas do Sucesso no Rock in Rio 2019 começou com Sinais do Sim, a bonita canção do disco mais recente da banda, de mesmo nome (2017), num tipo de mensagem positiva necessária para enfrentar um domingo - mesmo que ele seja na Cidade do Rock, curtindo o último dia do festival até daqui a dois anos.
O show do Paralamas do Sucesso no Rock in Rio 2019 começou com Sinais do Sim, a bonita canção do disco mais recente da banda, de mesmo nome (2017), num tipo de mensagem positiva necessária para enfrentar um domingo - mesmo que ele seja na Cidade do Rock, curtindo o último dia do festival até daqui a dois anos.
"Esse show é uma prova de que o Brasil está conectado cada vez mais com a energia global", diz antes de Lourinha Bombril, uma música de décadas que afirma mais ou menos o mesmo: "Hagen-Daz de mangaba, Chateau canela preta, cachaça made in Carmo dando a volta no planeta".
Em O Beco (1988), imagens de ativistas políticos como Nelson Mandela e Cacique Raoni ilustram o telão. Uma versão ska de Você, uma das imortais de Tim Maia, faz todo mundo cantar e dançar junto. Bem como A Novidade, parceria da banda com Gilberto Gil, que na versão do Paralamas ganha um toque mais de protesto do que de lamentação numa letra fatal: "Oh, mundo tão desigual, de um lado esse carnaval, do outro a fome total". É o tecladista veterano João Fera quem brilha em Melô do Marinheiro, que como Herbert disse, foi feita antes de muita gente ali não ter nem nascido - o que não impede todo mundo de cantar a história do marinheiro que entra pelo cano.
Ao informar que apesar das raízes no rock brasileiro dos Paralamas a banda desviou em uma música para o blues, Herbert começa Caleidoscópio, uma canção que já tem 20 anos mas soa atemporal. Uma Brasileira reencaminha o show para o ska - a mistura de rock e reggae que o Paralamas cristalizou no Brasil - e dali não sai. Vital e Óculos, duas canções que a banda tocou na primeira edição do Rock in Rio, num show consagrador em 1985, voltam para o mesmo palco, e com vigor invejável, encerram mais uma passagem do Paralamas pelo festival.
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