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música

- Publicada em 20 de Agosto de 2019 às 03:00

Ospa encena ópera Orfeu e Eurídice nesta semana na Capital

Com regência do maestro Evandro Matté, sessões ocorrerão no Theatro São Pedro

Com regência do maestro Evandro Matté, sessões ocorrerão no Theatro São Pedro


MARIANA MORAES/DIVULGAÇÃO/JC
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) revisita uma das obras-primas sobre a mitologia grega no palco do Theatro São Pedro. A ópera Orfeu e Eurídice, de Christoph Willibald Gluck, que rompe com a tradição italiana, será encenada no próximo fim de semana - sábado, às 20h, e domingo, às 18h.
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) revisita uma das obras-primas sobre a mitologia grega no palco do Theatro São Pedro. A ópera Orfeu e Eurídice, de Christoph Willibald Gluck, que rompe com a tradição italiana, será encenada no próximo fim de semana - sábado, às 20h, e domingo, às 18h.
O maestro Evandro Matté conduzirá a apresentação, que conta com a participação do Coro Sinfônico da orquestra, de bailarinos da Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre e de uma equipe de solistas. A direção cênica fica a cargo de William Pereira, que dará roupagem contemporânea ao espetáculo. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Theatro São Pedro, por valores entre R$ 60,00 e R$ 130,00.
Há três anos, a orquestra retomou a apresentação de óperas encenadas do repertório tradicional com as montagens de Don Pasquale (2016), de Don Giovanni (2017) e da opereta A viúva alegre (2018).
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Neste ano, a orquestra apresenta uma das peças mais importantes da história operística. Orfeu e Eurídice é dividida em três atos e retrata a mitologia grega com base na história de Orfeu, que desce aos infernos, onde nenhum ser vivo havia chegado, para pedir aos deuses ressuscitarem sua esposa morta por uma cobra.
Revolucionária, a obra rompe com a tradição italiana ao reduzir o número de solistas a três, garantir protagonismo ao coro e lançar mão de árias simples, com intenso apelo dramático. "Faremos a montagem completa da ópera que mudou o curso da história da música. Em Orfeu e Eurídice, a vida é resgatada através do poder mágico da música", afirma Matté, diretor artístico e maestro titular da Ospa.
Para encenar a ópera, a sinfônica recebe um elenco variado. A mezzo-soprano Denise de Freitas interpreta Orfeu. Aclamada pela crítica especializada, a cantora é recordista de óperas no Theatro Municipal de São Paulo, representando os mais diversos papéis, de homens a mulheres.
Eurídice é revivida pela soprano Carla Cottini. Vencedora do Prêmio Revelação no 10º Concurso de Canto Maria Callas, a cantora é mestre em interpretação pelo Conservatório Superior de Música Joaquín Rodrigo, na Espanha.
O papel do Cupido ficará com Raquel Fortes, que atuou pelas principais orquestras do Estado, integrando também o primeiro Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo, no qual apresentou Primeira-Dama e Rainha da Noite da ópera A flauta mágica, de Mozart.

Recital de canto e piano

Amanhã, às 12h30min, o barítono Marcelo Spritzer e o pianista Patrick Menuzzi realizam um recital de canto e piano no projeto Musical Évora. No programa, canções hebraicas, áreas de óperas e arranjos musicais alemães. Com entrada franca, o recital acontece na Sala da Música do Multipalco Eva Sopher.
O projeto proporciona à comunidade apresentações ao vivo, com entrada franca, sempre nas quartas-feiras úteis, trazendo o trabalho de músicos de diferentes regiões do País e do exterior. As apresentações têm em torno de 45 minutos, contemplando diferentes estilos, como erudito, MPB, choro e jazz.
Spritzer tem mais de 20 anos de carreira e dedicou-se, principalmente, ao canto litúrgico sinagogal, tendo participado de diversos festivais latino-americanos do estilo. Na área do canto erudito, participou do projeto Ospa nos templos, cantando em diversas ocasiões em igrejas e sinagogas do Rio Grande do Sul, sob regência do maestro Túlio Belardi.
Menuzzi, por sua vez, estuda piano desde os cinco anos. Recentemente, participou de masterclasses com pianistas brasileiros e internacionais, como Olinda Allessandrini, André Loss, Ney Fiaknow e Catarina Domenici. Desde 2013, tem trabalhado como pianista colaborador em classes de canto em Pelotas e na Escola de Belas Artes Heitor de Lemos, em Rio Grande.