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Cultura

- Publicada em 15 de Julho de 2019 às 17:57

Por falta de recursos, Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo é adiada

Última edição do evento bianual aconteceu em 2017

Última edição do evento bianual aconteceu em 2017


UPF/DIVULGAÇÃO/JC
Amanda Jansson Breitsameter
Programadas para ocorrer entre 30 de setembro a 4 de outubro deste ano, em Passo Fundo, a 17ª edição da Jornada Nacional de Literatura e a 9ª edição da Jornadinha Nacional de Literatura foram adiadas para março do ano que vem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela Universidade de Passo Fundo, que sediaria o encontro.
Programadas para ocorrer entre 30 de setembro a 4 de outubro deste ano, em Passo Fundo, a 17ª edição da Jornada Nacional de Literatura e a 9ª edição da Jornadinha Nacional de Literatura foram adiadas para março do ano que vem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela Universidade de Passo Fundo, que sediaria o encontro.
O motivo para a mudança de cronograma, de acordo com o o coordenador da jornada, Miguel Rettenmaier, é a realidade econômica do País. "Há uma desconfiança dos grupos empresariais quanto à economia atual, o que nos gerou dificuldades orçamentárias para captação de recursos", explica. O valor da proposta para o evento literário - que acontece a cada dois anos - era de cerca de R$ 1,9 milhão a ser captados via Lei de Incentivo à Cultural (LIC). 
Os organizadores do evento, o qual já tinha a programação praticamente pronta, agora buscam reagendar com escritores as datas de participação, acreditando que o novo ano fiscal deve ajudar na retomada da confiança. "Neste ano, os patrocinadores e apoiadores estão encontrando dificuldades", aponta Rettenmaier.
O coordenador informa, no entanto, que a Jornada não se limita ao encontro, mas faz parte de um projeto maior que envolve, principalmente, a formação de leitores. "Não se trata apenas de um evento literário: a essência do trabalho é a adesão da comunidade quanto à atividade literária", defende, destacando iniciativas incluídas no projeto, como cursos de leitura e parcerias com escolas.
Quanto ao impacto do adiamento da Jornada para a economia da cidade, Rettenmaier defende que haja um pensamento mais sério em relação à economia criativa. "Esse tipo de acontecimento na sociedade mobiliza setores, potencializa o mercado e movimenta o mercado de trabalho. Por isso, deveria ser percebido com mais seriedade por toda a comunidade", afirma.
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