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Cultura

- Publicada em 01 de Julho de 2019 às 03:00

Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre começa nesta terça-feira

Festival recebe pré-estreia do filme 'Estou me guardando pra quando o Carnaval chegar'

Festival recebe pré-estreia do filme 'Estou me guardando pra quando o Carnaval chegar'


PEDRO ANDRADE/DIVULGAÇÃO/JC
A partir desta terça-feira (2), a capital gaúcha recebe a sétima edição do Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre (Frapa), maior festival do gênero da América Latina. As atividades, que vão até 5 de julho, ocorrem na Cinemateca Capitólio Petrobras e em outros espaços da cidade. O evento reúne mais de 50 convidados de todo o País. Palestras, debates, workshops, rodadas de negócios, concursos de roteiro e curtas fazem parte da atração.
A partir desta terça-feira (2), a capital gaúcha recebe a sétima edição do Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre (Frapa), maior festival do gênero da América Latina. As atividades, que vão até 5 de julho, ocorrem na Cinemateca Capitólio Petrobras e em outros espaços da cidade. O evento reúne mais de 50 convidados de todo o País. Palestras, debates, workshops, rodadas de negócios, concursos de roteiro e curtas fazem parte da atração.
Entre os destaques deste ano estão a roteirista carioca Antonia Pellegrino, do documentário Primavera das mulheres, e George Moura, escritor das minisséries televisivas Amores roubados e Onde nascem os fortes.
Também participam a cubana Xenia Rivery (El Chata), chefe da cátedra de roteiro da escola da Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de Los Baños (EICTV), e Zé Brandão, da premiada animação nacional Irmão do Jorel.
Na abertura, terça-feira, acontecerá a pré-estreia do longa Ilha (2018), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, vencedor dos prêmios de melhor roteiro e ator (Aldri Anunciação) no Festival de Brasília. Outros nomes confirmados incluem Antonio Prata (Sob pressão), Renata Martins (Malhação - Viva a diferença), Felipe Braga (Marighella), Carolina Kotscho (2 filhos de Francisco), Rita Moraes (Samantha!) e Bráulio Mantovani (Cidade de Deus).
As rodadas de negócios trazem representantes de empresas como Netflix, Fox, Amazon Prime Video, O2 Filmes, RT Features, Globo Filmes e Conspiração Filmes. A mostra internacional de curtas terá 12 títulos, escolhidos entre mais de 180 filmes, e inclui premiações ligadas ao roteiro como melhor personagem e melhor final.
"É muito bonito ver um festival que valoriza o roteiro consolidado como ponto de encontro da indústria audiovisual. Esse será o maior Frapa da história em um ano como 2019. Isso diz muito sobre resistência", acredita Leo Garcia, diretor-geral do Frapa.
Por sinal, serão premiados com R$ 1 mil os vencedores das categorias Longa e Piloto. No pitching, o prêmio será de R$ 500,00 para as mesmas categorias.
Uma das novidades de 2019 é a realização do 1º Frapa [LAB], laboratório de roteiros que acontecerá durante o festival com o apoio do Projeto Paradiso, iniciativa paulista de apoio ao audiovisual brasileiro. Nessa atividade, os vencedores do concurso de roteiro de longa terão assessoria com os consultores Aleksei Abib (Elena) e Xenia Rivery.
O longo caminho do papel à tela, roteiro e política, representatividade trans e grandes personagens mulheres são alguns dos temas dos debates deste ano. No primeiro dia do evento, será lançado edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-RS) em parceria com o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
A organização espera receber cerca de 450 pessoas, entre convidados, players e inscritos. São aguardados mais de 300 encontros nas rodadas de negócios durante os quatro dias de festival, e atividades simultâneas em três salas, na Cinemateca e no campus I da Faculdade Senac Porto Alegre. Já o concurso de roteiros de longas-metragens e piloto de série recebeu o número recorde de mais de 390 trabalhos inscritos.
A sessão comentada do documentário inédito Estou me guardando pra quando o Carnaval chegar (2019), de Marcelo Gomes, encerra o festival. O filme se passa em Toritama, pequena cidade do Agreste de Pernambuco considerada a capital nacional do jeans - mais de 20 milhões de peças são produzidas anualmente em fábricas caseiras. Orgulhosos de serem os próprios chefes, os proprietários dessas fábricas trabalham sem parar em todas as épocas do ano, exceto no Carnaval: quando chega a semana de folga, eles vendem tudo que acumularam e descansam em praias paradisíacas. Mais informações no site frapa.art.br.
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