Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

artes cênicas

- Publicada em 22 de Maio de 2019 às 03:00

Festival teatral Palco Giratório Sesc chega ao fim neste sábado

Teatro Bruno Kiefer da CCMQ é um dos espaços da Capital que recebe os últimos espetáculos do festival

Teatro Bruno Kiefer da CCMQ é um dos espaços da Capital que recebe os últimos espetáculos do festival


FREDY VIEIRA/JC
Caminha para o fim a maratona teatral do Palco Giratório Sesc, evento de artes cênicas que começou no início de maio em Porto Alegre. Até sábado, ainda há opções de espetáculos e de atividades como o Discutindo a cena, na qual artistas e público interagem em um bate-papo. Veja a seguir os destaques:
Caminha para o fim a maratona teatral do Palco Giratório Sesc, evento de artes cênicas que começou no início de maio em Porto Alegre. Até sábado, ainda há opções de espetáculos e de atividades como o Discutindo a cena, na qual artistas e público interagem em um bate-papo. Veja a seguir os destaques:

Isto é um negro?

Montagem evidencia o racismo como prática estrutural no Brasil

Montagem evidencia o racismo como prática estrutural no Brasil


RODRIGO DE OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
O espetáculo é um estudo sobre o que é ser negro e negra no Brasil e, especificamente, sobre o que é ser um(a) artista negro(a) no País hoje. Algumas perguntas e tentativas de respostas permearam a construção desse dispositivo: como discutir negritude e questões raciais a partir de experiências singulares? Por outro lado: como transformar teoria em cena? A partir de leituras das obras de Fred Moten, Achille Mbembe, Bell Hooks, Grada Kilomba, Frantz Fanon
(1925-1961), Sueli Cordeiro e Aimé Cesaire (1913-2008), o grupo elaborou as questões que tenta materializar em cena. A montagem evidencia o racismo como prática estrutural no Brasil, explicitando como essa norma se dissipa para todas as ordens de convívio, no desejo de construir estratégias de diálogo sobre essa atitude que se perpetua. A direção é de Tarina Coelho, e a montagem, da companhia EqueméGosta? (SP).
  • Data: Quinta (23/5) e sexta-feira (24/5), 21h - Local: Sala Álvaro Moreyra - Ingressos: Esgotados

Ordinários

Espetáculo tem sessões nesta semana

Espetáculo tem sessões nesta semana


CARLOS GUELLER/DIVULGAÇÃO/JC
A montagem é da companhia La Mínima, de São Paulo. Em algum lugar, três soldados formam um pelotão improvável. Diante da angústia da espera, esmeram-se em treinamentos até finalmente receber uma missão. Quanto mais avançam pelo território inimigo, fica evidente os segredos que um esconde do outro e quanto são inadequados para o mundo da guerra. Mas, afinal, quem é adequado para a guerra? A direção e a preparação mímica são de Alvaro Assad.
  • Data: Quinta (23/05) e sexta-feira (24/05), 19h - Local: Teatro Renascença - Ingressos: de R$ 15,00 a R$ 30,00

Tandan!

Peça une dança e recursos táteis

Peça une dança e recursos táteis


FILIPE MARCENA/DIVULGAÇÃO/JC
Com direção e trilha sonora de Marcelo Sena, Tandan realiza uma experiência de imersão em dança a partir do uso de estímulos táteis, de uma instalação sonora e da interação com bailarinos e bailarinas. Trata-se de uma montagem que encara a questão da acessibilidade do espetáculo às pessoas com deficiência visual como estímulo criativo, e não como tradução. Tem inspiração nas obras de Helio Oiticica e Lygia Clark, com suas provocações do ato de perceber as artes visuais numa apreciação sensorial mais ampla da obra. O espetáculo é dedicado ao público infantil, e cada criança terá uma experiência individual de seis minutos.
  • Data: Sexta-feira (24/05), 10h e 15h - Local: Teatro Bruno Kiefer, Casa de Cultura Mario Quintana - Ingressos de R$ 15,00 a R$ 30,00

Cria

Peça retrata a dança como elemento de criação da vida

Peça retrata a dança como elemento de criação da vida


RENATO MANGOLIN/DIVULGAÇÃO/JC
Cria é uma espetáculo de dança que abrange o passinho do funk, a dancinha e a dança teatro. A peça investiga os entrelaçamentos entre os significados da noção de criação. Criar um espetáculo, criar uma técnica tão nova como o passinho (que pode ser considerado o primeiro estilo de dança urbana brasileiro), criar filhos. É a criação de todos nós, que viemos do ato sexual, tão próximo da dança. A dança da favela, da corda bamba, é um retrato de vidas tão arriscadas que valorizam cada instante. A cena que se vê é um filme sem pausa para respirar, indo do afeto à violência, do nascimento à morte. A direção é de Alice Ripoll.
  • Data: Sábado (25/05), 21h - Local: Teatro Renascença - Ingressos de R$ 15,00 a R$ 30,00