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Cultura

- Publicada em 09 de Maio de 2019 às 03:00

Musical 'Elza' tem apresentações no festival Palco Giratório

Espetáculo inspirado na vida de Elza Soares coleciona elogios e premiações

Espetáculo inspirado na vida de Elza Soares coleciona elogios e premiações


DANIEL BARBOZA/DIVULGAÇÃO/JC
Sinônimo de resistência, musicalidade e reinvenção, Elza Soares tem uma história de vida que é um prato cheio para o palco. Talvez esse seja um dos segredos do sucesso do musical Elza, que desde a estreia, no ano passado, coleciona elogios e premiações.
Sinônimo de resistência, musicalidade e reinvenção, Elza Soares tem uma história de vida que é um prato cheio para o palco. Talvez esse seja um dos segredos do sucesso do musical Elza, que desde a estreia, no ano passado, coleciona elogios e premiações.
Em Porto Alegre, o espetáculo realiza três apresentações, nos próximos dias, dentro da programação do festival Palco Giratório do Sesc-RS, todas no Theatro São Pedro: uma na sexta-feira, às 21h, e duas no sábado (17h e 21h), com ingressos entre R$ 20,00 e R$ 40,00. Venda pelo site www.sesc-rs.com.br/ingressos ou nas unidades do Sesc em todo o Rio Grande do Sul.
Em cena, sete atrizes se revezam durante os 140 minutos do espetáculo para viver Elza Soares em suas mais diversas fases e interpretam outros personagens, como os familiares e amigos da cantora, além de personalidades marcantes, como Ary Barroso (1903-1964), apresentador do programa onde a artista se apresentou pela primeira vez, e Garrincha (1933-1983), que protagonizou com ela um notório relacionamento.
Apesar dos percalços (marcada por uma série de tragédias pessoais, como a morte dos filhos e de Garrincha, a violência doméstica e a intolerância), a jornada de Elza é contada com alegria no palco. O espetáculo foi desenvolvido em um momento no qual Elza se encontra no auge de uma carreira marcada por reviravoltas e renascimentos.
Ao lançar seus últimos dois discos, A mulher do fim do mundo (2015) e Deus é mulher (2018), a cantora não somente ampliou ainda mais seu repertório e sua base de fãs, como conquistou, mais uma vez, a crítica internacional, e se consolidou como uma das principais vozes da mulher negra brasileira.
Diva da MPB, nascida e criada em uma favela carioca, e filha de lavadeira, Elza casou-se aos 12 anos e aos 13 já era mãe. Por essa época participou do programa do Ary Barroso e ganhou a nota máxima. No final da década de 1950 saiu em turnê com Mercedes Batista para Argentina, onde passou um ano. Seu primeiro sucesso veio com o compacto Se acaso você chegasse (clássico de Lupicínio Rodrigues).
Com texto inédito de Vinícius Calderoni e direção de Duda Maia, o espetáculo tem a direção musical de Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet. Além disso, o maestro Letieres Leite, da Orquestra Rumpilezz, é o responsável pelos novos arranjos para clássicos do repertório da cantora, tais como Lama, O meu guri, A carne e Se acaso você chegasse.
Para quem deseja encontrar a verdadeira Elza Soares, a cantora chega a Porto Alegre ainda neste mês, com um show no dia 25 de maio, no Opinião. Os ingressos, a partir de
R$ 65,00, estão à venda pelo site Sympla ou na Multisom do Shopping Iguatemi. Uma bela chance para reencontrar a dona da voz do milênio, título dado a Elza pela rede britânica BBC.
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