Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Cultura

- Publicada em 27 de Março de 2019 às 13:18

Depois de fechar aos sábados, Biblioteca Josué Guimarães reduz operação em dias da semana

Frequentadores reclamam de falta de segurança; Guarda Municipal nega redução no patrulhamento

Frequentadores reclamam de falta de segurança; Guarda Municipal nega redução no patrulhamento


CLAITON DORNELLES/JC
Lívia Rossa
Frequentadores da Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, com 90 anos de existência e uma das mais populares de Porto Alegre, foram surpreendidos recentemente pela redução no funcionamento. Desde o começo de março, o local manteve o esquema do horário de verão em dias de semana, abrindo das 9h às 18h, em vez de voltar a operar até as 19h, como era a rotina. A biblioteca fica dentro do Centro Municipal de Cultura, localizado na avenida Erico Verissimo.
Frequentadores da Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, com 90 anos de existência e uma das mais populares de Porto Alegre, foram surpreendidos recentemente pela redução no funcionamento. Desde o começo de março, o local manteve o esquema do horário de verão em dias de semana, abrindo das 9h às 18h, em vez de voltar a operar até as 19h, como era a rotina. A biblioteca fica dentro do Centro Municipal de Cultura, localizado na avenida Erico Verissimo.
Foi mais uma medida de redução na operação. Desde outubro do ano passado, a biblioteca deixou de abrir aos sábados, o que foi sentido por usuários que levavam filhos para interagir com os livros. Para quem trabalha, o sábado era a chance de frequentar o ambiente.   
"Meu filho tem sete anos, estuda em escola pública e costumava levá-lo aos sábados, quando podia ir. Fechar mais cedo também prejudica estudantes que trabalham e podem aproveitar para ir lá estudar para o Enem e vestibular", lamenta uma usuária, que pediu para não ser identificada.
Usuários e até funcionários atribuíram o fechamento antecipado à retirada de patrulhamento ao prédio, que cabe à Guarda Municipal (GM). A Secretaria Municipal da Cultura (SMC), à qual está ligado o centro cultural, e a Guarda Municipal, no entanto, negam que seja esta a razão para a mudança de horários. A justificativa é que a alteração se deve à baixa procura pela biblioteca.
O coordenador do Livro e da Literatura da SMC, Sergius Gonzaga, afirma que o movimento é fraco, razão que levou também ao fechamento aos sábados. O público vem reduzindo, garante Gonzaga. Sobre a segurança no local, o coordenador disse que não há motivos para insegurança. "Não houve nenhum fato (de violência) e não é esta a causa", afirmou o representante da SMC.
Sobre a preocupação dos funcionários com a segurança apurada pelo JC, Gonzaga diz que a situação pode ser atribuída ao clima de medo na cidade e reforçou que há um contato direto entre o centro e a Guarda Municipal para o caso de incidentes.
O subcomandante da GM, Rodrigo Meotti, descartou a relação entre a redução no horário de funcionamento e o patrulhamento. De acordo com Meotti, um guarda faz a vigilância das 19h às 7h. Durante o dia, a fiscalização é feita nos arredores. O subcomandante diz que sempre atende a pedidos de efetivo em dias de evento à noite, com reforço nos arredores. Meotti diz que este ano foram registradas apenas duas ocorrências pontuais, ocasionadas por um morador de rua conhecido na região.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO