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Cultura

- Publicada em 02 de Janeiro de 2019 às 20:49

Secretária Beatriz Araujo aposta no fomento e na economia criativa

Victor Hugo transmite cargo de secretário da Cultura para Beatriz Araujo

Victor Hugo transmite cargo de secretário da Cultura para Beatriz Araujo


MARCO QUINTANA/JC
Caroline da Silva
“Com alma forte e coração sereno”, aludindo ao escritor pelotense Simões Lopes Neto, o ex-secretário da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sedactel), Victor Hugo, desejou que Beatriz Araujo seguisse seu caminho como secretária de Cultura na nova gestão. Por serem amigos de longa data, com o convívio de décadas na cena artística gaúcha, a cerimônia de transmissão de cargo na Sala de Reuniões da Sedactel, no 10º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari, na tarde desta quarta-feira (02), teve um tom fraterno.
“Com alma forte e coração sereno”, aludindo ao escritor pelotense Simões Lopes Neto, o ex-secretário da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sedactel), Victor Hugo, desejou que Beatriz Araujo seguisse seu caminho como secretária de Cultura na nova gestão. Por serem amigos de longa data, com o convívio de décadas na cena artística gaúcha, a cerimônia de transmissão de cargo na Sala de Reuniões da Sedactel, no 10º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari, na tarde desta quarta-feira (02), teve um tom fraterno.
O cantor Victor Hugo lembrou que ambos os nomes foram indicações da cota pessoal dos governadores – no caso dele, de José Ivo Sartori; no caso dela, de Eduardo Leite. Para o artista, Beatriz tem uma marca que toda a comunidade cultural conhece e reconhece, e assim vai deixar seu legado neste período.
Com um colar com o rosto da pintora mexicana Frida Kahlo e vestindo uma camiseta com a mensagem “Aceitar é uma escolha sua. Respeitar é dever de todos”, de Frida Graebin, a secretária exaltou o fato de a Cultura voltar a ter uma secretária própria, com a separação das pastas de Turismo e Esporte. “Vou trabalhar no resgate do que deve ter protagonismo no Estado. Tenho sorte de ter um governador que vê na Cultura um setor importante, que não vai cortar recursos por entendê-la como supérflua.”
A produtora cultural avisou que espera suor e trabalho dos colaboradores. Estavam presentes na cerimônia os diretores já anunciados do Margs e MAC-RS, Francisco Dalcol e André Venzon, respectivamente; Jessé Oliveira, que segue na direção da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ); Morgana Marcon, confirmada na Biblioteca Pública do Estado (BPE), e Patrícia Langlois, que deve continuar como diretora do Instituto Estadual do Livro (IEL).
Beatriz informou que o organograma da secretaria será reestruturado e vai divulgar todos os nomes do segundo escalão posteriormente, pois está recebendo os diagnósticos dos equipamentos culturais. No entanto, um nome surgiu na ocasião: o da produtora cultural e empreendedora Ana Fagundes para a nova diretoria de Economia Criativa – que promete ser um dos braços fortes da gestão que se inicia, junto ao fomento.
“A primeira coisa que quero fazer é conseguir provar que Cultura é investimento; as pessoas têm que sentir isso”, declarou a secretária, que se diz uma ativista para que as pessoas, na área, trabalhem com dignidade. “Tenho posturas rígidas neste ponto. Vou primar pela qualidade dos profissionais que atuam no setor.” Beatriz projeta ações com capilaridade, para chegar nas pontas e ter resultados mais precisos. Ela já se reuniu com a secretaria de Planejamento, Leany Lemos, para que seja realizada uma pesquisa sobre os indicadores econômicos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC/RS), o que exatamente ela gera para o Estado.
Outro objetivo da gestora é trabalhar sempre em equipe com outras pastas, uma marca que pretende deixar. “Vamos evoluir algumas questões. O que for hoje um entrave não será justificativa para não realizarmos. Vamos perseguir a viabilização”, finalizou, citando como exemplo problemas com falta de dinheiro ou de regulações jurídicas.
Beatriz Helena Miranda Araujo começou a trabalhar com Cultura na década de 1980, com apenas 22 anos. Ela se diz tenaz, guiada por paixão e inspiração. Com 34 anos de atuação do setor, foi duas vezes secretária de Cultura de Pelotas: no governo Bernardo de Souza e Eduardo Leite. Ao longo das gestões, criou o Conselho Municipal de Cultura e o Sistema Municipal de Museus. Como produtora cultural, entre outras atividades, produziu cinco edições da Feira do Livro de Pelotas, atuou na 11ª Bienal do Mercosul e fez parte projeto Jardim Lutzenberger, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), em Porto Alegre.
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