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Cultura

- Publicada em 19 de Setembro de 2018 às 01:00

Lirismo pop de Andrea Bocelli é atração em Porto Alegre neste domingo

Turnê pelo Brasil celebra os 60 anos de idade do italiano

Turnê pelo Brasil celebra os 60 anos de idade do italiano


LUCA ROSSETTI/DIVULGAÇÃO/JC
Cristiano Vieira
É com números superlativos que o astro italiano Andrea Bocelli desembarca no Brasil para shows nesta semana. Com 70 milhões de álbuns vendidos e três prêmios Grammy na estante de casa, o tenor se apresenta em Porto Alegre no próximo domingo (23), às 20h, no Estádio Beira-Rio. Os portões abrem às 16h.
É com números superlativos que o astro italiano Andrea Bocelli desembarca no Brasil para shows nesta semana. Com 70 milhões de álbuns vendidos e três prêmios Grammy na estante de casa, o tenor se apresenta em Porto Alegre no próximo domingo (23), às 20h, no Estádio Beira-Rio. Os portões abrem às 16h.
A turnê por aqui celebra os 60 anos de idade de Bocelli - o artista gravou 10 óperas (entre elas, Carmen, Romeu e Julieta e Tosca) e diversos álbuns que ajudaram a popularizar a música clássica com uma roupagem mais pop.
Essa união, por sinal, entre estilos diferentes, conforme Bocelli, não é novidade. "A história da arte é cheia de misturas e, cada vez que duas diferenças se cruzam, acontece um pequeno milagre e nasce alguma coisa nova. Música popular e clássica encontraram, desde sempre, pontos de contato, de cruzamento", explica, em entrevista.
Bocelli tem formação lírica e avalia que, como tantos intérpretes do gênero (de Enrico Caruso a Beniamino Gigli, de Tito Shipa a Franco Corelli), encontrou espaço para canções e "romanzas" populares em seu repertório. "Eu aproximo os dois mundos, e meu desafio é continuar a divulgar e defender a qualidade, independentemente do repertório ao qual pertença", relata.
Desde os anos 1990, Bocelli viu sua popularidade crescer muito: em 1994, ele venceu o tradicionalíssimo Festival de San Remo com a canção Il mare calmo della sera, o que o levou ao primeiro disco de ouro. Ainda no mesmo ano: estreou a ópera MacBeth; cantou no concerto beneficente de Luciano Pavarotti e ainda se apresentou para o então Papa João Paulo II no Natal.
A amizade com Pavarotti representou - e ainda representa - muito para Bocelli: "era um cantor de extraordinário valor, cuja benevolência e estima a mim dedicadas contribuíram muito na arrancada da minha carreira. Foi também uma referência importante para a aquisição de sólida técnica vocal", relembra Bocelli. "Guardo uma comovente lembrança das nossas longas conversas em relação à voz e à interpretação. Até pouco antes de morrer, fui visitá-lo em sua casa de Nova Iorque e falamos invariavelmente de música, de canto", completa o tenor.
Bocelli mantém uma fundação com seu nome que ajuda a angariar recursos para atender às parcelas mais vulneráveis da população, seja na Itália ou em outros países. Presta assistência nas áreas de educação, saúde e integração social. Também fornece água potável para mais de 400 mil pessoas e mantém, gratuitamente, um programa de prevenção ao HIV que atende 800 famílias.
Em 2016, a Fundação Andrea Bocelli inaugurou sua primeira escola - construída em apenas 150 dias - na Itália, e já constrói a próxima. "Desenvolver e melhorar a educação é a resposta mais eficaz para a autoafirmação das pessoas e da comunidade à qual fazem parte", relata.
Será a quinta passagem de Bocelli pelo Brasil. "As expectativas mais importantes são as do público, e meu principal desejo é justamente não desiludi-lo, além de retribuir a confiança e propor a todos um momento de festa", destaca. Entre outros convidados, o show de domingo na Capital terá Maria Rita no palco.
Ainda há ingressos para a apresentação do tenor italiano por valores entre R$ 700,00 e R$ 1.800,00 - na modalidade meia-entrada, há desconto de 50%). Venda pela internet.
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