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Cultura

- Publicada em 29 de Agosto de 2018 às 15:39

Mídias imersivas devem gerar US$ 75 bilhões em negócios

Realidade virtual vem mudando desenvolvimento de softwares e produção de conteúdo

Realidade virtual vem mudando desenvolvimento de softwares e produção de conteúdo


CRISTIANO VIEIRA/ESPECIAL/JC
Cristiano Vieira
Os termos AR e VR ainda são desconhecidos de boa parte do público, mas têm potencial para gerar até US$ 75 bilhões em negócios no mundo em 2021. A realidade virtual (VR, na sigla em inglês) e a realidade aumentada (AR) estão mudando profundamente desde o desenvolvimento de softwares até a produção de conteúdo para cinema, televisão, games e áreas fora da cultura, como medicina, economia e educação, por exemplo. O dado foi revelado nesta quarta-feira (29), primeiro dia de debates do MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo, que acontece até sexta-feira (31) em Belo Horizonte e reúne representantes da indústria criativa nacional.
Os termos AR e VR ainda são desconhecidos de boa parte do público, mas têm potencial para gerar até US$ 75 bilhões em negócios no mundo em 2021. A realidade virtual (VR, na sigla em inglês) e a realidade aumentada (AR) estão mudando profundamente desde o desenvolvimento de softwares até a produção de conteúdo para cinema, televisão, games e áreas fora da cultura, como medicina, economia e educação, por exemplo. O dado foi revelado nesta quarta-feira (29), primeiro dia de debates do MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo, que acontece até sexta-feira (31) em Belo Horizonte e reúne representantes da indústria criativa nacional.
Ambos as modalidades são os destaques do que a indústria criativa denomina de mídias imersivas, tecnologia capaz de “iludir” sentidos humanos, como visão e audição, por meio de um ambiente simulado. “Fomos formatados a pensar de forma linear, linha por linha, mas o mundo não é mais assim. As realidades expandidas estão alterando esse processo”, avisa Karina Israel, cofundadora de Ydreams Global, um dos destaques brasileiros do setor.
A empresa inaugurou, em março deste ano, a Arkave, primeira loja de jogos em realidade virtual do Brasil, instalada em Campinas (SP). O local é repleto de equipamentos sem fios e conta com sensores de mapeamento corporal. A Arkave oferece diversos títulos focados em experiências individuais de realidade virtual - como SuperHot VR, Space Pirate Trainer e Snow Fortress.
Rawlinson Terrabuio, diretor de marketing da Beenoculus, avisa que a realidade estendida é o futuro da computação. Os usos das mídias imersivas vão muito além do cinema e dos games. “Em um hotel pegando fogo, por exemplo, uma pessoa com o óculos de realidade expandida poderia se orientar melhor, pois a tecnologia poderia mostrar as camadas visuais de tudo que acontece à sua volta”, ilustra.
A Beenoculus é uma startup que criou, ainda em 2014, um óculos que transformava o smartphone em um ambiente de realidade virtual. A empresa hoje fornece soluções completas em realidade expandida, desde a produção de conteúdo até equipamentos para mídias imersivas.
Um das empresas mais novas desta área, a Arvore surgiu ano passado e ganhou um sócio de peso: o ex-apresentador e empresário Roberto Justus. Em julho, a companhia inaugurou o Voyager, um centro de entretenimento em realidade virtual na capital paulista - o investimento foi de R$ 2,3 milhões.
Rodrigo Terra, cofundador da Arvore (assim mesmo, sem acento), explica que o mercado brasileiro em AR e VR ainda está engatinhando quando comparado ao do exterior. Por aqui, as aplicações mais conhecidas estão ligadas ao entretenimento, mais notadamente os games. “O audiovisual é um setor importante para a realidade virtual, mas não podemos esquecer que todos os segmentos da sociedade serão impactados por essa mudança”, completa ele.
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