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Cultura

- Publicada em 27 de Agosto de 2018 às 01:00

Com enredo sobre tráfico de drogas e turismo sexual, Pacto de Sangue estreia no Space

Guilherme Fontes interpreta repórter sensacionalista em seriado

Guilherme Fontes interpreta repórter sensacionalista em seriado


TURNER/DIVULGAÇÃO/JC
Ricardo Gruner
Mistério, suspense e ação se misturam em Pacto de sangue, seriado que estreia nesta segunda-feira (27) no canal Space. Com um enredo que envolve tráfico de drogas e turismo sexual, a produção foi rodada no Brasil, com um elenco que inclui Guilherme Fontes, Mel Lisboa e Paulo Miklos, entre outros artistas. A criação, no entanto, é de um uruguaio que cresceu na argentina, Lucas Vivo. "Esta série tem uma forte ligação com a idiossincrasia latina, com 'o caminho do herói faminto', que está disposto a fazer qualquer coisa para alcançar situações de poder", antecipa. "Isso é algo que acontece em todos os cantos da América Latina, sob nossos narizes."
Mistério, suspense e ação se misturam em Pacto de sangue, seriado que estreia nesta segunda-feira (27) no canal Space. Com um enredo que envolve tráfico de drogas e turismo sexual, a produção foi rodada no Brasil, com um elenco que inclui Guilherme Fontes, Mel Lisboa e Paulo Miklos, entre outros artistas. A criação, no entanto, é de um uruguaio que cresceu na argentina, Lucas Vivo. "Esta série tem uma forte ligação com a idiossincrasia latina, com 'o caminho do herói faminto', que está disposto a fazer qualquer coisa para alcançar situações de poder", antecipa. "Isso é algo que acontece em todos os cantos da América Latina, sob nossos narizes."
O projeto é dividido em oito episódios de 45 minutos cada - com transmissões nas segundas-feiras, às 22h30min, e reprises quartas-feiras, às 21h. Para marcar a estreia, os dois primeiros capítulos vão ser exibidos em conjunto, sem intervalos, hoje à noite.
No primeiro deles, o público conhece Silas Campello (papel de Fontes), repórter carismático que aposta no sensacionalismo para ter reconhecimento e subir na vida. Logo no início do enredo, ele presencia a execução de um dos seus entrevistados, em meio às gravações.
Enquanto o protagonista trabalha para uma emissora de TV em Belém do Pará, os policiais Roberto Moreira (Ravel Cabral) e Lucas Soares (André Ramiro) são levados para o coração da Amazônia para investigar os crimes no submundo. A tarefa os leva a uma teia que inclui rituais espiritas e a uma rede de tráfico. Mel Lisboa interpreta Gringa, líder espiritual e proprietária de um resort; Jonathan Haagensen vive um narcotraficante; e Miklos faz o papel de um policial de conduta suspeita.
O trabalho foi desenvolvido por profissionais do Brasil e exterior: a direção dos episódios ficou a cargo do brasileiro Tomás Portella (do horror Isolados, com Bruno Gagliasso) e do uruguaio Adrián Caetano. Já o roteiro é do argentino Patrício Vega, com colaboração do brasileiro Ricardo Grynszpa. Vivo esteve envolvido com todo o projeto - desde o argumento até a pós-produção.
"O conceito nasceu de um pesadelo que tive. Eu estava cercado por cadáveres em uma selva e não pude sair dali. Foi sufocante e opressivo, conceitos com os quais comecei a trabalhar o esboço da história", afirma o criador, que incluiu um debate sobre valores na trama. "Ética e moralidade são valores inerentes à raça humana, o que é o bem e o que é o mal? Nos tempos atuais estamos todos tomando esses tipos de decisões que inclinam a balança para um dos dois lados."
Fã de Cidade de Deus e Tropa de elite, ele conversou sobre as diretrizes do projeto com Simoni de Mendonça e Guilherme Campos, produtores e sócios da Intro Pictures. A escalação de Ravel Cabral, por exemplo, foi uma aposta e um achado, conforme o autor uruguaio. "É o Bruce Willis do Brasil", exagera o uruguaio, a respeito da interpretação do ator - que pode ser visto também no elenco da série O mecanismo, da Netflix.
Se a narrativa de Pacto de sangue ocorre em uma região ainda pouco abordada pela ficção audiovisual brasileira, os realizadores fizeram uma pesquisa de ambientações. Por estar no centro do delta amazônico, Belém sempre foi a primeira opção. Também contaram a favor da capital paraense a arquitetura, a cultura e o clima úmido e caloroso - algo que, segundo Vivo, funciona com a dinâmica dos personagens.
Mesmo que tenham sido desenvolvidos apenas oito episódios, o desejo do criador é que série não termine neste ano. Pacto de sangue foi um projeto planejado para três temporadas; mas, por enquanto, é preciso esperar para ver como a audiência vai reagir à história. Só então uma eventual sequência vai entrar em pauta. Segundo o produtor, uma de suas outras iniciativas está melhor encaminhada: o thriller Demência, para a Fox Brasil. As gravações estão previstas para 2019.
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