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Cultura

- Publicada em 22 de Agosto de 2018 às 17:59

Kikito de Cristal consagra uruguaia Natalia Oreiro

Homenageada ajudou equipe da Cristais de Gramado a moldar a cabeça do troféu

Homenageada ajudou equipe da Cristais de Gramado a moldar a cabeça do troféu


Edison Vara/Pressphoto/Divulgação/JC
Caroline da Silva
Aos 41 anos, a jovem e bela artista Natalia Oreiro recebe, na noite desta quarta-feira (22), o Kikito de Cristal – prêmio criado pelo Festival de Cinema de Gramado há 12 anos para destacar os expoentes do cinema latino-americano. A atriz e cantora é a primeira mulher uruguaia nomeada para a distinção e declarou estar feliz de chegar a Gramado para receber este prêmio.
Aos 41 anos, a jovem e bela artista Natalia Oreiro recebe, na noite desta quarta-feira (22), o Kikito de Cristal – prêmio criado pelo Festival de Cinema de Gramado há 12 anos para destacar os expoentes do cinema latino-americano. A atriz e cantora é a primeira mulher uruguaia nomeada para a distinção e declarou estar feliz de chegar a Gramado para receber este prêmio.
Ela ajudou a equipe da Cristais de Gramado a moldar a cabeça do troféu que será entregue ao homenageado da próxima edição. Para a confecção da peça, o papel jornal molhado ajuda a modelar a bola de cristal. O Kikito tem uma folha de ouro de 24 quilates vinda de Veneza, que será fundida ao cristal, com o auxílio do calor de um forno muito potente.
“Estou orgulhosa de ser a terceira mulher consecutiva a receber este prêmio. Nesse aspecto, o Brasil está em um lugar mais avançado de incluir mulheres realizadoras no cinema”, afirmou, dizendo que no Uruguai e na Argentina (onde trabalha bastante) ainda há muito a se discutir.
Sobre interpretação, Natalia comenta: “Minha busca sempre foi por personagens de mulheres adultas, interessantes. Para fazer a mulher real, com sua vida cotidiana, sua família”. Ela está em cartaz nas salas dos dois países vizinhos com o longa Re Loca, de Martino Zaidelis, no papel, justamente, de uma mulher que se rebela contra o sistema.
Atuando na televisão também, ela se considera uma atriz que canta, além de uma profissional inquieta, começando trabalhos autorais: está escrevendo um roteiro de uma história da máfia nos anos 1920 e 1930. A uruguaia não se furtou a falar de problemas de financiamento na sétima arte latino-americana: “Fazer cinema é, acredito que também no Brasil, um ato de amor, principalmente colaborativo”.
Natalia fez questão de se aproximar cada vez mais do Brasil em sua fala, além de ter interpretado Garota de Ipanema na entrega do Prêmio Platino: quando tinha 15 anos, foi selecionada pela Xuxa para ser Paquita na Argentina e se casou em Fernando de Noronha há 18 anos. A artista participou de Infância clandestina (2012, de Bejamín Avila – coprodução com o Brasil).
Natalia Oreiro recebe o troféu no ano em que completa duas décadas de atuação no cinema, tendo estreado com Um argentino em Nova Iorque (1998). Em 2012 e 2013, foi protagonista das duas produções que a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina selecionou para representar o país na briga pela indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro: Infância clandestina e Wakolda. Há dois anos, estrelou a cinebiografia Gilda, não me arrependo deste amor, com atuação premiada em festivais.
A cerimônia do Kikito de Cristal à atriz ocorre no intervalo da sessão noturna no Palácio dos Festivais, quando também serão exibidos dois longas e dois curtas-metragens.
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