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Cultura

- Publicada em 20 de Agosto de 2018 às 18:20

Edson Celulari celebra 40 anos de carreira com troféu Oscarito

Edson Celulari falou com a imprensa horas antes de receber o Troféu Oscarito

Edson Celulari falou com a imprensa horas antes de receber o Troféu Oscarito


EDISON VARA/PRESSPHOTO/DIVULGAÇÃO/JC
Caroline da Silva
Aos 40 anos de carreira, Edson Celulari é o homenageado desta 46ª edição do Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Oscarito - entregue aos grandes atores e atrizes do cinema nacional. O artista concedeu entrevista coletiva no Museu do Festival de Cinema de Gramado, na tarde desta terça-feira (20), antes de receber, à noite, a láurea no Palácio dos Festivais.
Aos 40 anos de carreira, Edson Celulari é o homenageado desta 46ª edição do Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Oscarito - entregue aos grandes atores e atrizes do cinema nacional. O artista concedeu entrevista coletiva no Museu do Festival de Cinema de Gramado, na tarde desta terça-feira (20), antes de receber, à noite, a láurea no Palácio dos Festivais.
Ele esteve anteriormente no evento em 2005, quando estrelou Diário de Um Novo Mundo, baseado no romance de Antonio Assis Brasil e dirigido pelo gaúcho Paulo Nascimento, com quem também trabalhou em Teu mundo não cabe nos meus olhos, que estreou este ano nos cinemas do País.
Celulari se disse muito honrado com a distinção, que apesar da agenda apertada com a televisão, teria que dar um jeito de estar para recebê-la, pela importância e magnitude. “É um grande reconhecimento do trabalho como ator. Agora, também um estímulo para os próximos 40 anos, porque – vocês me aguentem – quero produzir, dirigir...” O paulista se colocou como desafio dos 60 anos de idade enfrentar novas funções no cinema. Ele vai ser diretor de um texto do parceiro Paulo Nascimento, produzida também pela gaúcha Accorde Filmes: “O Sul é um polo forte cinematográfico”.
O projeto, denominado Atlântico-Pacífico, está na fase de leitura de roteiro. “Como estou em processo de depuração de tudo isso, ainda não posso dar muitos detalhes. É a história de um pai e uma filha que viveram um tempo separados. Para retomar a relação com a adolescente, o pai propõe a viagem, que vai passar por Uruguai, Argentina e Chile. A intenção é deixar um legado para filha”, adianta. Celulari também alerta não ter pretensão alguma de criar um filme de linguagem. “Como ator, meu objetivo é contar a história, e continua sendo o mesmo agora na nova função de diretor. Vou com entusiasmo, estudando, com uma equipe inteira me ajudando.”
Filho de mãe gaúcha (do município de Candelária), ele começou a fazer teatro amador na adolescência e convenceu o pai a desistir de ter um filho doutor com a apresentação de um monólogo. “Num país como o nosso, tenho muito orgulho da minha trajetória como artista. Sou otimista, podemos lutar pela qualidade dos conteúdos, sempre vai ter espaços para bons produtos, acredito nisso.”
Na sua entrada no Museu na Serra, se deparou com o registro do seu primeiro filme: Asa Branca - Um sonho brasileiro (1981), de Djalma Batista. No cinema, ainda trabalhou com diretores como Walter Lima Jr. e Ruy Guerra (que representou um encontro de teimosos no set de filmagem, ele e o diretor). Contou ainda ser muito interessado pelo Neorrealismo italiano. Nos anos 1980, também começou na Rede Globo, de onde nunca saiu – continuando sempre no teatro.
Celulari está no ar como Dom Sabino, protagonista de O tempo não para, novela da faixa das 19h. Na entrevista, também comentou este trabalho. “É muito divertido, inteligente, o texto de Mario Teixeira. Tivemos uma surpresa positiva com a receptividade do público. Fazer o personagem é muito trabalhoso, há dificuldade da prosódia, diferença de épocas. Agora só faltam 150 capítulos (risos). Está dando um prazer enorme, muito gratificante”, exclama.
“Costumo dizer que gosto de gente. Gente de cinema, gosto mais ainda”, brincou, finalizando. Uma das atuações de Celulari na sétima arte nacional poderá ser conferido durante a projeção de Teu mundo não cabe nos meus olhos, de Paulo Nascimento, que integra a programação da Mostra Acessível do 46º Festival de Cinema de Gramado e terá sessão gratuita na terça-feira (21), às 14h, no Teatro Elisabeth Rosenfeld.
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