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Cultura

- Publicada em 30 de Julho de 2018 às 01:00

Da Serra para o palco

E não é que uma história de amor rendeu uma bela ópera, com final feliz? O Quatrilho, vista neste fim de semana no Theatro São Pedro, prova, mais uma vez, que o talento gaúcho no teatro, na música e na literatura estão em alta.
E não é que uma história de amor rendeu uma bela ópera, com final feliz? O Quatrilho, vista neste fim de semana no Theatro São Pedro, prova, mais uma vez, que o talento gaúcho no teatro, na música e na literatura estão em alta.
A clássica história, de José Clemente Pozenato, foi levada ao palco por meio de uma iniciativa do compositor Vagner Cunha. A superprodução, com libreto do próprio Pozenato, tem regência do maestro Antonio Borges-Cunha e direção cênica de Luís Artur Nunes.
Em cena, dois casais italianos separados por ideais diferentes e frustrações tão comuns na vida a dois. O belo cenário ajuda a contextualizar a história, que tem na imigração italiana e sua busca para sobreviver no Brasil uma das interpretações.
Nos papéis femininos estão Carla Maffioletti, como Teresa, e Maíra Lautert, como Pierina. Ambas se destacam em cena, com interpretações musicais intensas - afinal, a dor da traição sentida por Pierina, por exemplo, mais do que algo pessoal, é comum à de muitas pessoas.
Daniel Germano e Flávio Leite, nos papéis dos sócios italianos com interesses diferentes, travam um belo embate sonoro. Para completar tudo isso, a interpretação impecável dos músicos regidos ao vivo pelo talentoso maestro Borges-Cunha.
O Quatrilho é, desde já, um dos destaques positivos do ano de 2018 e tem, pela frente, apresentações pelo interior gaúcho.
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