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Cultura

- Publicada em 05 de Julho de 2018 às 01:00

Rio Grande do Sul recebe 20º Encontro de Violoncelos

Evento é uma forma de unir os profissionais da música em prol da evolução da área

Evento é uma forma de unir os profissionais da música em prol da evolução da área


PIXABAY/DIVULGAÇÃO/JC
Frederico Engel
A música como agente transformador das pessoas. Um conceito que representa um ideal que a professora de música da Ufrgs Milene Aliverti defende. Ela coordena o 20º Encontro de Violoncelos, que acontece a partir deste sábado até o dia 14 de julho - o evento é uma forma de unir os profissionais da música em prol da evolução da área.
A música como agente transformador das pessoas. Um conceito que representa um ideal que a professora de música da Ufrgs Milene Aliverti defende. Ela coordena o 20º Encontro de Violoncelos, que acontece a partir deste sábado até o dia 14 de julho - o evento é uma forma de unir os profissionais da música em prol da evolução da área.
Fundadora do encontro, Milene idealizou o evento após perceber um distanciamento entre os profissionais violoncelistas entre si, observando a necessidade em uni-los de modo que pudessem crescer com experiências compartilhadas. "Isso pode ocorrer de diferentes modos. Interagir com alunos é algo muito enriquecedor", comenta a coordenadora. A professora ainda percebe que, quando leciona, ela é quem mais aprende.
Outros três professores estão na programação, incluindo Maria Eduarda Canabarro, com quem Milene guarda um contato pessoal - foi sua aluna quando do 1º Encontro de Violoncelos, e agora retorna como professora e profissional da música. As professoras - que incluem também Bárbara Westermann e Martina Sthörer - estarão dia 10 na Fundação Ecarta em uma apresentação de quarteto de violoncelos. É interessante observar esta diferença etária entre as pessoas que se envolvem com a música. Milene cita um exemplo de quando teve participantes com um hiato de 80 anos um para o outro, sendo uma de 5 e outra de 85 anos.
A presença da música em faixas etárias tão diferentes compactua com aquilo que a coordenadora aponta como característica considerável da música: a forma como ela comunica e transmite mensagens aos outros. "Em tempos em que as pessoas e as famílias não se entendem, a melodia é universal, toca e emociona indivíduos ao redor do mundo de diversas maneiras", aponta a professora.
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Professora Milene Aliverti coordena o evento. Foto: Isabela Senatore/Divulgação/JC

A percepção e assimilação da música faz parte da diversidade e inclusão sociocultural, a qual o Encontro de Violoncelos defende. Milene afirma que a ideia é a de que o evento proporcione oportunidades, em especial àqueles que não têm a possibilidade de pagar, ajudando a diversificar o público e universalizar a cultura da música. Ainda assim, duas atividades são pagas: às 17h de sábado, no Instituto Ling (João Caetano, 440), o recital Le Donne Nobile, no valor de R$ 40,00; e no dia 13, no Teatro CIEE (Dom Pedro II, 861), o concerto de 35 anos da Escola de Música Tio Zequinha, com valores entre R$ 35,00 e R$ 50,00.
Para a edição deste ano, Instituto de Artes da Ufrgs, Instituto Ling, Associação dos Aposentados da Companhia Riograndense de Telecomunicações, Associação Amigos do Theatro São Pedro, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Fundação Ecarta, Branco Produções, Escola de Música Tio Zequinha e Goethe Institut são os apoiadores que ajudam a oferecer mais atrações ao público. A Fundação Ecarta e o Instituto Goethe disponibilizaram alojamento para os professores de outras cidades.
Os recitais, palestras, masterclasses, concertos, oficinas e palestras acontecem em cinco espaços culturais: Casa da Música da Ospa, Instituto Ling, Teatro do CIEE, Fundação Ecarta e Theatro São Pedro, além da Igreja do Relógio, em São Leopoldo. Para aqueles interessados em ajudar, há uma vaquinha online de apoio ao evento. Já as inscrições para palestras, oficinas e masterclasses podem ser feitas pelo e-mail [email protected].
Milene comenta que já esboça o 21º Encontro, buscando um produtor que possa facilitar o acesso com patrocinadores e possibilite que os professores convidados sejam pagos. "Quero mudar a realidade da música e das pessoas. Quanto mais indivíduos pudermos atingir, mais impacto iremos gerar para alterar o cenário", finaliza.
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