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Cultura

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 19:16

Prefeitura de Porto Alegre cobra R$ 180 mil para realização da Feira do Livro

Para a feira deste ano, a Câmara Rio-Grandense do Livro conta com R$ 1,2 milhão

Para a feira deste ano, a Câmara Rio-Grandense do Livro conta com R$ 1,2 milhão


MARCO QUINTANA/JC
Um boleto no valor de R$ 179.849,60 provocou, nesta quinta-feira (7), um susto na comunidade literária gaúcha. O valor, emitido pelo Escritório de Eventos de Porto Alegre em nome da Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), é referente à utilização da Praça da Alfândega para a realização da próxima Feira do Livro, de 1 a 18 de novembro deste ano. O presidente da CRL, Isatir Bottin Filho, demonstrou surpresa: "Sabíamos que seria cobrada alguma taxa, mas nunca imaginamos um valor tão alto. Nem temos previsão no nosso orçamento", comentou ele.
Um boleto no valor de R$ 179.849,60 provocou, nesta quinta-feira (7), um susto na comunidade literária gaúcha. O valor, emitido pelo Escritório de Eventos de Porto Alegre em nome da Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), é referente à utilização da Praça da Alfândega para a realização da próxima Feira do Livro, de 1 a 18 de novembro deste ano. O presidente da CRL, Isatir Bottin Filho, demonstrou surpresa: "Sabíamos que seria cobrada alguma taxa, mas nunca imaginamos um valor tão alto. Nem temos previsão no nosso orçamento", comentou ele.
Para a feira deste ano, a CRL conta com R$ 1,2 milhão (via Lei Rouanet) e R$ 600 mil (Lei Estadual de Incentivo à Cultura). De acordo com Bottin Filho, a intenção é marcar uma reunião com o prefeito Nelson Marchezan Jr. para discutir a questão. "Não para dizer que não vai haver feira, mas precisamos achar uma saída", destacou ele. Sobre a Feira do Livro ocorrer em outro lugar que não a Praça da Alfândega, onde acontece desde 1955, Bottin Filho diz que é cedo para pensar nisto e seria uma medida radical. "A feira é um patrimônio da cidade, movimenta a economia, a cultura, o turismo. Esperamos sempre apoio do poder municipal", esclarece.
Desde 2016, com um último repasse de R$ 100 mil, a prefeitura deixou de apoiar financeiramente o evento. Em nota liberada no fim da tarde, o município afirmou que o processo seguiu o rito normal para utilizar espaços públicos, que o valor emitido é parte do processo e que ainda não é uma taxa definitiva. Conforme a prefeitura, a cobrança por utilização de espaços públicos decorre do Decreto Municipal 17.986/2012. Ainda segundo o texto, "eventos como Acampamento Farroupilha, Carnaval de Blocos e Bienal do Mercosul também se adequam à legislação".
Veja o boleto emitido pela prefeitura:
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