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Visão de Mercado

- Publicada em 03 de Novembro de 2021 às 21:27

Metaverso: afinal, o que é isso?

João Satt
Mark Zuckerberg anunciou que sua corporação passará a se chamar "Meta". O fato motivador: o mundo virtual e o real serão cada vez mais indissociáveis. A nova fase da empresa estará focada em construir um metaverso, ou seja, um mundo virtual em que as pessoas poderão interagir a partir de realidade aumentada, da realidade virtual e de outras tecnologias.

Mark Zuckerberg anunciou que sua corporação passará a se chamar "Meta". O fato motivador: o mundo virtual e o real serão cada vez mais indissociáveis. A nova fase da empresa estará focada em construir um metaverso, ou seja, um mundo virtual em que as pessoas poderão interagir a partir de realidade aumentada, da realidade virtual e de outras tecnologias.

O impacto do metaverso será extraordinário nas relações humanas, afetando profundamente os modelos de negócios, em especial, na relação marcas, negócios e pessoas. A tecnologia 5G trará o suporte necessário para esse gigantesco salto rumo a um mundo absolutamente disruptivo, sequer possível de comparar com qualquer coisa a não ser os filmes de ficção. Sim, todos seremos desafiados a decifrar e compartilhar esse admirável mundo novo, onde as gerações Z e Alfa (nascidos a partir de 2010) já se deleitam diariamente através dos games. A nova vida será gamificada. A nova década será reconhecida como a era figital. Esse cenário não será digerido tão facilmente. Por tudo isso, me vem à reflexão como vamos reagir a esse choque. Uma das mais dolorosas e delicadas decisões estratégicas que um CEO deve tomar ao longo da sua jornada é produzir um salto transformacional no negócio.

Concluí recentemente o curso de Conselheiro de Administração do IBGC (excelente), quando tive a oportunidade de compreender a importância do Conselho na tomada de decisões estratégicas a serem adotadas e implementadas pelo CEO.

O metaverso vai muito além do físico/digital, diz respeito a como manter seu negócio, e até mesmo você, relevante na vida das pessoas. É inteligente considerar que, muitas vezes, os negócios são colocados no desvio, mesmo sem termos mexido na direção. O desvio nada mais é que uma perda de significado, insistir na rota é se distanciar daquilo que as pessoas buscam. Acelerar é aumentar o desvio, difícil de aceitar, mas é a mais simples verdade.

O melhor neste momento é dedicar tempo para explorar o que está em curso. Vejo empresas buscando freneticamente entender o consumidor, mas ainda com os olhos no ontem. O tempo compactado mexe com as previsões e as estratégias - você já se deu conta que o médio prazo assumiu a posição do longo prazo? Estamos a bordo de um carro de F1, que, quando entra na reta dos boxes, em milésimos de segundos já está fazendo a curva. Esta frase de Milan Kundera nunca foi tão atual: "Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de absolutamente coisa alguma, nem de si mesmo".

Problemas só são problemas até o momento que você os redefine como desafios. A energia que emana para enfrentar um desafio é infinitamente maior do que aquela que nos acomete quando nos sentimos dentro de um problema insuperável. Por isso a definição está nas suas mãos, ou melhor, na sua capacidade de arquitetar estrategicamente o que deve ser feito para virar o jogo. Use o tempo a seu favor. Andar devagar não é igual a ausência da pressa. Não é inteligente seguir acelerando quando novos caminhos se abrem ao seu lado. Revisitar o modelo de negócios do passado é a única forma de poder abraçar o novo. A estratégia adequada é aquela que flui com naturalidade entregando aquilo que as pessoas estão passando a desejar. Metaverso é o nome do novo jogo: o novo padrão.

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