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Visão de Mercado

- Publicada em 11 de Agosto de 2021 às 22:01

Simplifique, diga não à complexidade

João Satt
Steve Jobs, hater da complexidade, fazia uso do seu "chicote da simplicidade" para manifestar opiniões e críticas àquilo que não acreditava. Sem conhecimento, foco e disciplina, as conversas ficam rasas, viram espuma, não levam a lugar nenhum. Afinal, qual o caminho para: aumentar o sell out, gerar fluxo e conversão, ter um mix de produtos exclusivos?

Steve Jobs, hater da complexidade, fazia uso do seu "chicote da simplicidade" para manifestar opiniões e críticas àquilo que não acreditava. Sem conhecimento, foco e disciplina, as conversas ficam rasas, viram espuma, não levam a lugar nenhum. Afinal, qual o caminho para: aumentar o sell out, gerar fluxo e conversão, ter um mix de produtos exclusivos?

O momento é de disrupção e descontinuidade dos modelos tradicionais. Novos formatos, inovação na cultura, modelos em redes, tudo converge para o mesmo ponto: contribuição efetiva. E você, está simplificando sua vida? Não tem jeito, omelete exige quebrar ovos, inevitável pisar em alguns calos, e muito provável desconstruir a machadadas egos inúteis.

Pessoas que têm a capacidade de enxergar (antes) resolvem melhor e mais rápido porque encontram soluções simples. Aposte nas pessoas flexíveis. Agora, por favor, não tente evangelizar quem é ateu. Ser simples é mitigar riscos, e isso significa um olhar constante sobre o todo. Faça o certo. Simplificar é aceitar, sim, que o mundo mudou, as pessoas mudaram, sua empresa também tem que mudar.

Ideias, processos, nascem no bom senso e no cérebro. Inovação de valor, reinvenção e transformação do negócio é o que garante resgatar empresas da fase de declínio para o renascer. Empresas ascendem pelas asas da simplicidade, outras padecem em batalhas diárias contra a complexidade. Dispense os gerúndios, quem "está fazendo" é certo que não fará.

A devoção à simplicidade é o que pode ajudar empresas de setores em disrupção acelerada a retomarem o rumo do sucesso. Ou você acredita que as companhias aéreas, empresas de ônibus, hotéis, restaurantes, vão recuperar a redução da demanda do setor corporativo?

As ferramentas de vídeo, somadas à cultura focada na conveniência e qualidade de vida, já impactaram toda a cadeia. Todos sabemos que não vai parar por aí, a inteligência artificial vai atingir todos: advogados, médicos, arquitetos, varejistas; enfim, a lista é grande. O atalho é conseguir entender o novo padrão cultural, aí reside o motor dos novos comportamentos.

O presidente do Conselho de Administração e o CEO devem ser os maiores incentivadores da curiosidade, investindo energia, tempo e dinheiro na busca de informações para que a organização entenda, aceite e surfe em sintonia com o novo código. Traduzir temas complexos em soluções simples e interessantes será pauta obrigatória dos conselhos de administração.

Muitas vezes, as janelas de oportunidades não conseguem ser identificadas pelo quadro de diretores que estão mergulhados no dia a dia frenético da operação. Franqueza é simplicidade. Pisar em ovos é complexidade. Não desperdice o tempo, simplifique.

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