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Visão de Mercado

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2021 às 21:25

A grande oportunidade para o setor da construção


Arte/JC
A pandemia tornou a casa o centro de convívio de todos. Estudos revelam que mais de 70% da população pretende manter o estilo de vida híbrido, mesmo após o término da pandemia. O novo cenário levou as pessoas a adequarem e melhorarem suas casas: reformando, decorando, construindo e, até mesmo, trocando de imóvel. Isto fez de 2020 período fora da curva para o setor da construção, ao que tudo indica os ventos devem seguir favoráveis ao longo desse ano.
A pandemia tornou a casa o centro de convívio de todos. Estudos revelam que mais de 70% da população pretende manter o estilo de vida híbrido, mesmo após o término da pandemia. O novo cenário levou as pessoas a adequarem e melhorarem suas casas: reformando, decorando, construindo e, até mesmo, trocando de imóvel. Isto fez de 2020 período fora da curva para o setor da construção, ao que tudo indica os ventos devem seguir favoráveis ao longo desse ano.
O desafio é comum - lojas de decoração, especializadas, de materiais de construção, home centers; todos deverão buscar construir modelos de negócios suportados por propostas de valor robustas, tendo como norte estratégico trazer conveniência (experiência de compra), conforto (facilidade) e confiança (os serviços marcarão o novo ciclo).
A 4ª revolução industrial desenha uma nova possibilidade, não é apenas a mudança do "o quê" e de "como" as coisas são feitas, mas também do "quem" somos. Isso se traduz em uma nova perspectiva de enquadramento para o varejo, redefinindo limites de atuação.
O que efetivamente torna uma marca de varejo preferida é a sua capacidade de ir além, solucionando aquilo que, até o momento, está em "necessidades não atendidas", ou sequer "consideradas que possam existir". Enquanto seu negócio estiver vendendo apenas produtos, sua atratividade será meramente promocional (margens baixas deixam acionistas mal-humorados).
A comunicação volta a ser relevante, mas com um novo papel: fazer com que as pessoas entendam o que, de fato, a sua marca está se propondo a fazer. No final do dia, quem assina a estratégia é o CEO - o grande maestro da orquestra. Cabe a ele aprovar quais atributos deverão ser priorizados (potencializados), diminuídos, eliminados e criados. Logo, a definição da matriz das categorias que serão destino, e para quem serão orientadas, ressignifica e consequentemente reenquadra o negócio.
O alvo para os home centers deveriam ser os clientes de A - Z. É inteligente perseguir quem tem possibilidade de comprar tudo, desde luminárias, revestimentos, tintas, metais, louças, talheres, papel de parede, móveis e por aí vai. O custo de aquisição é o mesmo, seja para um cliente que tenha um ticket médio de R$ 2.500,00 ou R$ 250,00.
Audit branding, a mais recente metodologia da Sunbrand, identifica os pontos de fuga de consistência da proposta de valor dos varejos, trazendo caminhos para correção imediata.
  1. Você sabe quem são os clientes do seu negócio, o que compram, e por que preferem a sua empresa aos concorrentes?
  2. A comunicação da proposta de valor destaca os atributos competitivos que fazem sua operação de varejo ser desigual (única)? O storytelling sensibiliza o target?
  3. A experiência de compra (UX) que está sendo entregue na ponta de fato corresponde àquilo que foi pensado quando você e seu time formularam a proposta de valor?
  4. A estratégia está sendo executada por profissionais que têm a visão do ambiente competitivo e as competências adequadas?
A grande oportunidade será acessada apenas por aqueles players que estiverem abertos a revisitar os principais pilares do negócio. O nome do jogo é movimento. O vencedor será aquele que for, em menos tempo, de A para B. Sem fazer espuma, com o mínimo de fricção.
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