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- Publicada em 27 de Maio de 2022 às 03:00

Terceira via "nasce morta"

POL - deputado federal afonso motta - foto Luis Macedo Câmara dos Deputados

POL - deputado federal afonso motta - foto Luis Macedo Câmara dos Deputados


/LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Para o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT, foto), "a terceira via nasce morta, inviável. Não há nenhum fato novo que possa credenciar a terceira via para participar efetivamente do debate e ter possibilidade eleitoral". O parlamentar argumenta que, "praticamente, faltam 60 dias para o início da campanha, e temos que começar a falar de possibilidade eleitoral."
Para o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT, foto), "a terceira via nasce morta, inviável. Não há nenhum fato novo que possa credenciar a terceira via para participar efetivamente do debate e ter possibilidade eleitoral". O parlamentar argumenta que, "praticamente, faltam 60 dias para o início da campanha, e temos que começar a falar de possibilidade eleitoral."
Desafio de sair do isolamento
O que está acontecendo hoje, avalia Afonso Motta, "é cada vez mais uma polarização maior. É claro, com Ciro Gomes (PDT) tendo um papel importante, porque ele não é a terceira via, ele é o terceiro colocado, fora da polarização, mas com isolamento. É um grande desafio para nós que defendemos a candidatura do Ciro sair do isolamento".
Problema do isolamento
Para Afonso Motta, "a questão do isolamento envolve as forças nacionais, não é vontade do eleitor, não é vontade do partido. Envolve um entendimento com forças que hoje ainda não se definiram. Assim como Ciro tem dificuldades, o União Brasil tem dificuldades, o PSD tem dificuldades. São aqueles que ainda não estão vinculados a uma candidatura ou a outra na polarização".
Buscando o rumo
Na avaliação do congressista gaúcho, "quando as coisas mais ou menos se definirem, antes do momento, há sempre um movimento de interesse. Um grupo que está no entorno de uma candidatura ou da outra candidatura, uma parte se movimenta; tanto que não se sabe direito o rumo".
Difícil mudar polarização
"Vamos dizer que a candidata da terceira via seja a candidata do MDB (senadora Simone Tebet), mas quantos do MDB que realmente têm força, têm significado, já estão com (Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT) ou com (Jair) Bolsonaro (PL)? Muitos no Norte e no Nordeste, muitos; ou eles vão ficar esperando a candidatura da Simone Tebet se viabilizar para poderem aderir ou não? É claro que não. Acho muito difícil mudar a polarização." Quanto à situação dos candidatos na disputa, Afonso Motta afirmou que é muito difícil avaliar: "Entretanto, tem uma sinalização pública que considero lamentável, mas é isso aí".
Confronto mais violento
No entendimento de Afonso Motta, haverá um enfrentamento mais violento entre os candidatos. Ele acredita que seja inevitável, porque, na polarização, um alimenta o outra, exatamente por isso. O congressista afirmou que "o argumento para enfrentar A ou B, não é um argumento constitutivo. O argumento, provavelmente, na campanha polarizada, um contra o outro, não vai ser de proposta, de programa, do que um pode fazer, qual a governabilidade. Não vai ser isso, será o anti ou contra, o desmerecimento, a rejeição, o significado negativo. É lamentável isso que está acontecendo", concluiu.
 Falta medicamentos
 Desabastecimento de medicamentos em farmácias preocupa moradores do Distrito Federal. Já desapareceram das prateleiras medicamentos como antibióticos, antitérmicos, xaropes e antigripais. O alerta é do Sindicato das Farmácias e dos Consumidores. Um dos motivos é a falta de insumos importados devido a pandemia. Consumidores reclamam também de remédios populares nas drogarias da rede pública e privada.
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