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- Publicada em 11 de Maio de 2022 às 03:00

Enfrentamento maior

Palácio do Planalto do Poder Executivo da Presidência da República na Praça dos Três Poderes em Brasília

Palácio do Planalto do Poder Executivo da Presidência da República na Praça dos Três Poderes em Brasília


/FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
A tendência a partir de agora, definidos os prazos para os candidatos e as convenções dos partidos com datas sendo agendadas, é aumentar o enfrentamento entre os candidatos à presidência. Com os holofotes voltados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que vai tentar a reeleição, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pretende voltar ao Planalto, militantes, tanto do PL e aliados quanto do PT, começam a fazer muito barulho.
A tendência a partir de agora, definidos os prazos para os candidatos e as convenções dos partidos com datas sendo agendadas, é aumentar o enfrentamento entre os candidatos à presidência. Com os holofotes voltados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que vai tentar a reeleição, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pretende voltar ao Planalto, militantes, tanto do PL e aliados quanto do PT, começam a fazer muito barulho.
Bolsonaro mais radical
Na visão do cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getulio Vargas, "Bolsonaro será cada vez mais radical e mais enfático em suas falas até a eleição. Tem se observado nos últimos dias, os novos ataques que ele desferiu contra a Justiça, principalmente contra a Justiça Eleitoral, além da tentativa de identificar as Forças Armadas como parte de seu governo e, mais que isso, como parte da sua candidatura".
Mais cautela com as palavras
O ex-presidente Lula, no lançamento de sua candidatura ao lado de Geraldo Alckmin, fez um discurso longo, lido, que normalmente seria de improviso. Na interpretação do cientista político da FGV, "foi uma tentativa de lidar com mais cautela com as palavras, uma preocupação de ter um discurso um pouco mais contido". Analistas políticos, contudo, acreditam que, quando a chapa esquentar, Lula também deve avançar no linguajar menos diplomático.
Chuchu pode render
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin poderá ser o equilíbrio. No lançamento da candidatura na chapa montada com tradicionais antagonistas (Lula e Alckmin), ele falou de uma brincadeira feita com ele, que já foi chamado de chuchu. Com tom bem humorado, ensina a fazer até picolé com chuchu.
Estratégia de campanha
Na avaliação de Cláudio Couto, "é bom como estratégia de campanha, acaba reproduzindo e repercutindo nas redes sociais, com as pessoas brincando com a ideia".
Vantagem de Bolsonaro
O presidente Bolsonaro tem uma vantagem desde 2018 no uso das redes sociais, no uso desta linguagem dos memes, e é difícil para quem quiser competir com ele tirar essa vantagem. Um outro ponto importante, avaliado pelo cientista político, está na frase dita tanto por Alckmin quanto por Lula de que "é preciso que se juntem os divergentes para combater os antagônicos".
Candidato da esquerda
Neste momento, Lula representa, de uma forma diferente, não só o PT, mas a oposição. É o candidato do seu partido, é também o candidato da esquerda, procurando se colocar de uma forma mais ampla, justamente como candidato do campo da democracia.
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