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- Publicada em 09 de Maio de 2022 às 03:00

Partidos ainda buscando rumos

O União Brasil detém o maior fundo eleitoral e tempo de televisão entre as siglas

O União Brasil detém o maior fundo eleitoral e tempo de televisão entre as siglas


/Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo/JC
O excesso de candidatos próprios divide aliança de partidos para disputar a presidência da República. O União Brasil, que tinha prometido uma candidatura única junto com o PSDB, MDB e Cidadania, embolou o meio de campo saindo da ensaiada coligação. A saída do partido dessa coligação já era dada como certa pelos analistas políticos em Brasília. O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, colocou seu nome como pré-candidato, ligando o "desconfiômetro" dos demais líderes partidários, pois, com isso, seriam três pré-candidatos: PSDB, com João Doria; MDB, com Simone Tebet, e União Brasil, com Luciano Bivar.
O excesso de candidatos próprios divide aliança de partidos para disputar a presidência da República. O União Brasil, que tinha prometido uma candidatura única junto com o PSDB, MDB e Cidadania, embolou o meio de campo saindo da ensaiada coligação. A saída do partido dessa coligação já era dada como certa pelos analistas políticos em Brasília. O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, colocou seu nome como pré-candidato, ligando o "desconfiômetro" dos demais líderes partidários, pois, com isso, seriam três pré-candidatos: PSDB, com João Doria; MDB, com Simone Tebet, e União Brasil, com Luciano Bivar.
Chapa pura
Com um vídeo divulgado para a imprensa, Luciano Bivar (foto) anunciou na semana passada, já na calada da noite, a chapa pura, ou, como dizem os correligionários do União Brasil, "uma chapa puro sangue". Para justificar a decisão, o partido comandado por Bivar culpou a falta de união das outras siglas para a coligação.
PSL e Democratas
O União Brasil já chega dividido para as eleições de 2022. Resultado da aliança entre o Democratas e o PSL, as duas agremiações nunca chegaram a se acertar. Fica claro o confronto de posições entre os partidos. O PSL queria aproveitar o capital político do ex-juiz Sergio Moro e lançar o magistrado como vice. Em contrapartida, os integrantes da ala do antigo Democratas, de Antônio Carlos Magalhães Neto, são contra qualquer participação de Moro numa disputa ao Palácio do Planalto. Argumentam que ainda dá para buscar alianças, por exemplo, com Ciro Gomes (PDT), um nome já conhecido e que se declarou aberto a negociações.
Nome pouco conhecido
Luciano Bivar, apesar de ser um político antigo, é um nome pouco conhecido, principalmente dos jovens eleitores. Ele teve 0,06% dos votos quando disputou a presidência em 2006. Hoje, as coisas são bem diferentes, a máquina funciona a seu favor. Deve-se ao presidente Jair Bolsonaro que, nas eleições de 2018, carregou com o PSL um enorme contingente de deputados federais para a agremiação. Por isso, é o partido que tem a maior estrutura para uma campanha eleitoral neste momento. Tem mais dinheiro, tem mais tempo de TV, mais tempo de rádio. Essa é a vantagem de Luciano Bivar.
De olho na reunião do dia 18
A famosa reunião do dia 18 próximo, falada por todos, de olho na coligação, continua valendo, anuncia Bivar. Enquanto isso, o União Brasil ainda tenta amarrar um acordo com o PSDB, de João Doria, e com o MDB, de Simone Tebet. "Mas ninguém se arrisca a avançar sobre o que poderá acontecer na reunião", disse Simone da expectativa quanto ao encontro do dia 18.
Deputados federais
De qualquer forma, com candidatos à presidência da República disputando o Palácio do Planalto ou não, os partidos trabalham muito com a estratégia de eleger o maior número de deputados federais para ter poder de fogo no Congresso Nacional, seja qual for o presidente eleito.
Somar forças
O MDB também não descarta tentar uma chapa até o dia 18, mesmo com o afastamento do União Brasil, admitiu o presidente do partido, Baleia Rossi (SP). O parlamentar afirmou: "Nós estamos buscando o diálogo com as demais agremiações do centro democrático".
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