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COLUNA

- Publicada em 27 de Março de 2022 às 20:28

Chegou no quintal do presidente

Pompeo de Mattos 1 - Jailson Sam Câmara dos Deputados

Pompeo de Mattos 1 - Jailson Sam Câmara dos Deputados


/JAILSON SAM/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A semana que está começando não será nada fácil para o presidente Jair Bolsonaro (PL). As denúncias na área da educação "estão batendo no quintal da casa do presidente". O mundo político está voltado para as denúncias contra o Ministério da Educação (MEC), provocadas por pastores evangélicos que já estão sendo identificados como integrantes do Gabinete Paralelo, e cobra soluções. O ministro Milton Ribeiro, com o respaldo do presidente Bolsonaro, por enquanto, sobrevive ao fogo cruzado.
A semana que está começando não será nada fácil para o presidente Jair Bolsonaro (PL). As denúncias na área da educação "estão batendo no quintal da casa do presidente". O mundo político está voltado para as denúncias contra o Ministério da Educação (MEC), provocadas por pastores evangélicos que já estão sendo identificados como integrantes do Gabinete Paralelo, e cobra soluções. O ministro Milton Ribeiro, com o respaldo do presidente Bolsonaro, por enquanto, sobrevive ao fogo cruzado.
Todo mundo atento
"A pauta da ordem do dia é o MEC, e ninguém vai desgrudar disso", acentua o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT), acrescentando: "Até porque, com a decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo, de mandar investigar a fundo o episódio, vão aparecer mais coisas. É a hora de todo mundo ficar atento". É nesta semana também que termina o prazo para os parlamentares pularem a janela na mudança de partido em busca de outros espaços.
Explicações ao Congresso
O ministro Milton Ribeiro vai depor no Senado na próxima quinta-feira (31), para explicar mais claramente o que está acontecendo. O deputado Pompeo de Mattos (foto) acentuou que, "o Ministro da Educação será ouvido também na Câmara. Na Câmara, as comissões ainda não foram instaladas. Isso atrapalha um pouco. Mas nada impede que o ministro seja chamado a se explicar no plenário".
Impacto eleitoral
Para o deputado Pompeo de Mattos, "o episódio do MEC terá um impacto enorme na disputa da reeleição do presidente Bolsonaro. Ainda mais dizendo que o governo dá a cara a tapa". "Boto minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele", disse Bolsonaro.
Preço caro para Bolsonaro
Na avaliação do parlamentar, "se ele bota a mão no fogo, por algo que está errado, imagina o que acontece. Bolsonaro vai pagar um preço caro, até porque isso não é uma coisa que está longe dele, não é uma coisa isolada do Ministério da Educação. Tem gente da intimidade do Bolsonaro lá dentro. São os pastores com quem ele se relaciona muito pessoalmente. Pode ser o fio da meada, o estopim".
Pesquisas presidenciáveis
Pompeo comentou a pesquisa DataFolha da última quinta-feira (24), em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 43% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 26%; pelo ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 8%; e pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6%. Ele disse que "é uma fotografia que está dentro da normalidade". Acrescentou: "Se pesquisa ganhasse eleição, não precisava eleição para fazer pesquisa. A eleição é um retrato estático, é um momento estático que muda conforme o sabor dos ventos".
Rumos da eleição
"Os rumos da eleição podem soprar para um ou para outro lado", atesta Pompeo de Mattos. "O importante é estar na competição. No caso do Ciro (Gomes), ele tem que estar na competição. O que vai acontecer, a gente não sabe, mas a disputa eleitoral diz assim: Bolsonaro e Lula não são favas contadas. E dou exemplo: 2014, não era a Dilma (Rousseff, PT) que ia ganhar a eleição. Era o Eduardo Campos (PSB), e o avião caiu. Em 2018, não era o Bolsonaro, e a facada que poderia ser uma tragédia o transformou em mártir, e herói. Então, os dois episódios foram determinantes para a eleição."
 
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