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- Publicada em 18 de Janeiro de 2022 às 03:00

Bancada evangélica dividida

Cezinha de Madureira - presidente da Frente Evangélica na Câmara dos Deputados

Cezinha de Madureira - presidente da Frente Evangélica na Câmara dos Deputados


/REILA MARIA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/DIVULGAÇÃO/JC
Os jogos de azar provocaram um racha na bancada evangélica na Câmara dos Deputados. A proposta que permite o funcionamento de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalo, que seria apreciada no início dos trabalhos legislativos, em fevereiro, acabou criando um confronto numa das mais importantes frentes aliadas do presidente Jair Bolsonaro neste ano de batalha eleitoral.
Os jogos de azar provocaram um racha na bancada evangélica na Câmara dos Deputados. A proposta que permite o funcionamento de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalo, que seria apreciada no início dos trabalhos legislativos, em fevereiro, acabou criando um confronto numa das mais importantes frentes aliadas do presidente Jair Bolsonaro neste ano de batalha eleitoral.
Confronto pelo comando
O confronto deixa de um lado o deputado paulista, Cezinha de Madureira (PSD-SP) e do outro, o parlamentar carioca, Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) que disputam a presidência da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, que passa a expor um roteiro de divergências. Deputados rechaçam a interferência do pastor Silas Malafaia, que apoia a candidatura de Sóstenes. Argumentam que Malafia não é parlamentar e será uma interferência externa, na Frente Parlamentar.
Bolsonaro, Lula e Moro
Integrantes da bancada evangélica no Congresso, composta por 115 deputados e 13 senadores, com foco nas eleições deste ano, vem gerando uma disputa nos últimos dias, mostrando um racha na Igreja Evangélica do Brasil. Nas redes sociais vem gerando a crise do segmento disputado eleitoralmente por Bolsonaro (apoiado pelos evangélicos), mas também por Lula e Sergio Moro. A tensão da crise se eleva, prometendo grandes emoções para o reinício das sessões do Parlamento, a partir de fevereiro.
Trabalho remoto na Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou trabalho remoto até o Carnaval. O parlamentar argumentou que "são medidas necessárias até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos".
Prevenção ao suicídio
No Brasil, cerca de 11 mil pessoas tiram a própria vida ao ano. Ações e políticas públicas para prevenir casos de suicídio têm sido debatidas na Câmara dos Deputados. Em 2021, um grupo de trabalho foi formado com a coordenação da deputada gaúcha Liziane Bayer (PSB), para estudar formas de combater o aumento de casos de suicídio, a automutilação e problemas psicológicos em jovens brasileiros. O grupo de trabalho intensifica seu trabalho a partir de março.
Produção ameaçada
O deputado federal gaúcho Dionilso Marcon (PT) voltou a alertar que toda a produção agrícola do Rio Grande do Sul está ameaçada. O parlamentar cobra do governo a adoção de medidas que amenizem as consequências da estiagem, principalmente para o pequeno produtor. Ele sugere algumas ações: anistiar as dívidas dos agricultores, crédito emergencial para que os agricultores consigam ficar no meio rural e comprar comida, entre outras.
Máximo de alunos por sala de aula
Projeto que define o número máximo de alunos por sala de aula foi aprovado na Comissão de Educação da Câmara, divide opinião dos deputados. O texto estabelece o máximo de 25 alunos por sala para a creche e os dois primeiros anos do ensino fundamental. Para os demais anos e o Ensino Médio, esse número sobe para 35 alunos.
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