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- Publicada em 11 de Janeiro de 2022 às 03:00

Fundo Eleitoral

Para Afonso Hamm (PP), "o Fundo Eleitoral correto era nós termos validado o valor que foi aprovado, que é próximo de R$ 2 bilhões, um valor suficiente para fazer as eleições", afirmou, na segunda-feira (10), campereando em sua fazenda, em Bagé

Para Afonso Hamm (PP), "o Fundo Eleitoral correto era nós termos validado o valor que foi aprovado, que é próximo de R$ 2 bilhões, um valor suficiente para fazer as eleições", afirmou, na segunda-feira (10), campereando em sua fazenda, em Bagé


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
No momento em que se acentua a disputa pelas polpudas verbas do Fundo Eleitoral dos partidos, entre os parlamentares e presidenciáveis, cresce a competição pelas fatias do Fundo Eleitoral aprovado pelo Congresso Nacional, uma cifra, nada desprezível, de R$ 4,9 bilhões neste ano, 192% a mais que nas eleições passadas. Os valores atenderam a vontade dos partidos, e, ao mesmo tempo, esquenta a segunda etapa da disputa de recursos. Na visão de lideranças partidárias, os valores extras serão direcionados, em sua maioria, para campanhas de deputados federais, na construção de bancadas fortes no Parlamento.
No momento em que se acentua a disputa pelas polpudas verbas do Fundo Eleitoral dos partidos, entre os parlamentares e presidenciáveis, cresce a competição pelas fatias do Fundo Eleitoral aprovado pelo Congresso Nacional, uma cifra, nada desprezível, de R$ 4,9 bilhões neste ano, 192% a mais que nas eleições passadas. Os valores atenderam a vontade dos partidos, e, ao mesmo tempo, esquenta a segunda etapa da disputa de recursos. Na visão de lideranças partidárias, os valores extras serão direcionados, em sua maioria, para campanhas de deputados federais, na construção de bancadas fortes no Parlamento.
Aumento não é compatível
Para o deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP, foto), "o Fundo Eleitoral correto era nós termos validado o valor que foi aprovado, que é próximo de R$ 2 bilhões, um valor, em minha opinião, suficiente para fazer as eleições. Para muitos, existe defasagem, mas eu, inclusive, votei contra, mantive o veto presidencial. O presidente (Jair) Bolsonaro (PL) vetou porque esse aumento de praticamente 200% não é compatível com a atual situação da nossa economia", afirmou Hamm ao Repórter Brasília, na segunda-feira (10), campereando em sua fazenda, em Bagé.
Sai das emendas de bancada
Afonso Hamm argumenta que "a situação econômica das pessoas não é nada boa. Nós temos salários defasados, poder de compra espremido, inflação alta, recessão de consumo muito forte e, na verdade, esse recurso sai das emendas de bancada. Isso significa que as bancadas regionais, no caso do Rio Grande do Sul, essa retirada proporcional tira dinheiro do orçamento para aplicar em qualquer área: saúde, educação, segurança, na própria área social".
Sintonia com a situação do País
"Eu achei que nós deveríamos ter sintonia com a situação do País", acentua Afonso Hamm. "Com a pandemia, impactou na vida das pessoas. Acredito que não é justo nós termos um reajuste de 200% do Fundo Eleitoral para as eleições, enquanto os outros segmentos vivem hoje um momento que não tem uma correção, uma compensação nesta dimensão, seja em salários ou outros benefícios". Afonso Hamm concluiu: "Eu me posicionei pelo lado da coerência e no equilíbrio em respeito à sociedade gaúcha e brasileira que represento como parlamentar".
Menos problemas
Pelo protagonismo na política nacional e posição nas pesquisas de intenção de votos, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avaliam analistas políticos, devem ter menos problemas dentro dos partidos para uma campanha com mais dinheiro. Mesmo assim, nestas próprias siglas, já há sinais de divergência. As disputas mais conflituosas, segundo especialistas, são de Sergio Moro, recém-chegado no Podemos, Ciro Gomes (PDT) e João Doria, que já tem uma relação um pouco tumultuada com boa parte da bancada tucana.
Disputa conflituosa
Sergio Moro, recém-chegado ao Podemos, Ciro Gomes (PDT) e João Doria, que já tem a antipatia prévia de boa parte da bancada federal do PSDB, podem enfrentar uma disputa mais conflituosa pelas verbas. Nomes que já estão no páreo, mas que ainda necessitam fortalecer e tornar mais conhecidos seus nomes no cenário nacional, como Rodrigo Pacheco (PSD) e Simone Tebet (MDB), terão um esforço ainda maior para viabilizar suas candidaturas.
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