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- Publicada em 10 de Janeiro de 2022 às 03:00

Reforma do Ensino Médio

Izalzi Lucas lembra que o Ensino Médio é responsabilidade do Estado

Izalzi Lucas lembra que o Ensino Médio é responsabilidade do Estado


MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO/JC
A reforma do Ensino Médio vem sendo discutida há duas décadas no Brasil, apesar de estar no Plano Nacional de Educação. Com a mudança prevista para iniciar neste ano, a implementação do ensino profissional começa a andar no País. O coordenador-geral de Ensino Médio do Ministério da Educação, Fernando Ferreira, afirmou que "a mudança é gradativa e começa logo".
A reforma do Ensino Médio vem sendo discutida há duas décadas no Brasil, apesar de estar no Plano Nacional de Educação. Com a mudança prevista para iniciar neste ano, a implementação do ensino profissional começa a andar no País. O coordenador-geral de Ensino Médio do Ministério da Educação, Fernando Ferreira, afirmou que "a mudança é gradativa e começa logo".
Apoio aos estados
O Ministério da Educação vem desenvolvendo uma série de programas ao longo dos anos objetivando apoiar, de maneira técnica e financeiramente, os estados na preparação dessa mudança gradativa que se inicia, a partir de 2022, pelas turmas da primeira série; depois, 2023, da segunda; e 2024, da terceira. São as três séries que aguardam homologação de seus respectivos conselhos, o que deve acontecer ainda no mês de janeiro, anunciou Fernando Ferreira.
Itinerário profissional
O senador e professor Izalci Lucas (PSDB-DF, foto), que presidiu a comissão que aprovou a reforma do Ensino Médio, ainda no governo Michel Temer (MDB), disse à coluna Repórter Brasília que o colegiado, "à época, deu um prazo que começa em 2022 para que as escolas ofereçam o 'itinerário profissional' aos alunos".
Responsabilidade do Estado
Para garantir a mudança, afirmou o senador tucano, "a comissão colocou no orçamento recursos para a execução aprovada. Izalzi Lucas lembra que o Ensino Médio é responsabilidade do Estado, "mas a gente colocou na lei que as escolas que implementarem isso, terão o apoio do governo federal. O valor, se não me engano, está em torno de R$ 2 milhões para cada escola".
Atraso nesta área
"Isso volta a ser o que era na nossa época, quando você tinha a escolha no Ensino Médio de fazer a educação profissional", esclarece Izalci, destacando que, "na prática, o Brasil está muito atrasado ainda nessa área. Nós chegamos, agora, a 10% dos jovens que fazem educação profissional". O senador argumenta que as escolas são obrigadas a oferecer "itinerários profissionais" para atender as necessidades de mão de obra qualificada no País.
Déficit de empregos
Hoje, segundo o senador, "existe um déficit de 500 mil empregos na área de tecnologia, que não tem mão de obra qualificada". Em Brasília, frisa o parlamentar, "tem muitos". Ele explica que "foi secretário de Ciência e Tecnologia e trouxe a educação profissional para ter mão de obra qualificada para a área, na época. Depois que eu saí, voltaram", lamenta o senador.
Qualificação dos professores
"A qualificação dos professores é uma das preocupações. O professor da educação profissional. O melhor professor é aquele que está no mercado. Não dá para você trabalhar muito só com teoria. Esse é um problema." Na visão do senador, "os maiores especialistas em formação profissional são do sistema S: Senai, Senac, Senat. Eles são os especialistas". Ele alerta que o governo tem que ter muito cuidado para não oferecer uma educação profissional incompatível com o que é necessário. "Esse professor tradicional, não vai conseguir dar a forma correta", acentua Izalci.
 
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