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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Dezembro de 2021 às 03:00

Emendas de relator devem ser extintas

Ex-governador Rigotto diz que emendas são "muito menos técnicas e muito mais clientelistas"

Ex-governador Rigotto diz que emendas são "muito menos técnicas e muito mais clientelistas"


CLAITON DORNELLES /JC
O ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (MDB, foto), fez para a coluna Repórter Brasília uma análise da postura do Congresso Nacional nas últimas votações. Disse que o orçamento secreto é muito ruim, e as emendas do relator deveriam ser extintas. Criticou a falta de transparência ao não serem divulgados os nomes de quem recebeu e quem é o autor da emenda. "É um absurdo", enfatizou.
O ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (MDB, foto), fez para a coluna Repórter Brasília uma análise da postura do Congresso Nacional nas últimas votações. Disse que o orçamento secreto é muito ruim, e as emendas do relator deveriam ser extintas. Criticou a falta de transparência ao não serem divulgados os nomes de quem recebeu e quem é o autor da emenda. "É um absurdo", enfatizou.
Volta do troca, troca
Na opinião de Germano Rigotto, essas emendas de relator deveriam ser extintas. "Está claro, pelo resultado da Câmara em relação ao resultado do Senado, com a diferença de dois votos, e na Câmara foi uma tremenda diferença, que quem comanda e quem quer isso é o presidente Arthur Lira (PP-AL), responsável pelo que tem sido aprovado de ruim na Câmara, e que o Senado está tendo que corrigir. Essas emendas do relator, argumenta Rigotto, "são um fisiologismo, e o clientelismo que tem atrás dessas emendas é a volta do troca, troca com toda a força, que é uma coisa doida".
Posições clientelistas
Na verdade, acentua o ex-governador, "atrás delas tem posições muito menos técnicas e muito mais clientelistas, fisiológicas e canalizadas, por setores que não deveriam receber o recurso".
Peças no tabuleiro
Com relação ao quadro eleitoral nacional, Germano Rigotto afirmou que "as peças vão sendo colocadas no tabuleiro". "No meu modo de ver, tem uma definição do PSDB com a candidatura de João Doria, com a candidatura do Rodrigo Pacheco pelo PSD, e com a candidatura do Sergio Moro, do Podemos; que são os três que apareceram, agora, com mais força. Não tenho a menor dúvida que as coisas começam a ficar mais claras. No dia 8, o MDB apresenta Simone Tebet (MDB-MS). Tem o Ciro Gomes (PDT-CE), que já está colocado há tempo. Tem o Henrique Mandetta, do União Brasil."
Ex-governador aposta em Moro
"Tem um quadro que pouco a pouco está se definindo, pouco a pouco está ficando claro na situação da sucessão; mas só em abril do ano que vem a gente vai poder saber quem é quem. Só vamos ver desses nomes da possível chamada terceira via, quem está mais bem colocado. Eu apostaria no Sergio Moro. A própria Simone Tebet é uma candidata que, se derem visibilidade maior para ela, cresce." Ela será lançada dia 8 de dezembro como candidata do MDB.
Maior problema do País
Na avaliação de Rigotto, a inflação é o maior problema. "É claro que tem que considerar que tem uma inflação que não é algo que está acontecendo só no Brasil, ocorre no mundo inteiro, na Europa, nos EUA; uma inflação que preocupa. Esse processo inflacionário tem a ver com a crise de energia. Mas, no Brasil, temos questões que agravam esse quadro.
 
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