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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Novembro de 2021 às 03:00

PSDB busca alianças

Manifesto Cultural em Homenagem à Beth Carvalho. Dep. Daniel Trzeciak (PSDB-RS)

FOTO Will Shutter/ Câmara dos Deputados

Manifesto Cultural em Homenagem à Beth Carvalho. Dep. Daniel Trzeciak (PSDB-RS) FOTO Will Shutter/ Câmara dos Deputados


/WILL SHUTTER/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O governador João Doria, agora pré-candidato do PSDB à presidência da República, começa a semana já anunciando uma possível aliança com o ex-ministro Sergio Moro, pré-candidato do Podemos ao Palácio do Planalto. Também fez elogios a Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD).

O governador João Doria, agora pré-candidato do PSDB à presidência da República, começa a semana já anunciando uma possível aliança com o ex-ministro Sergio Moro, pré-candidato do Podemos ao Palácio do Planalto. Também fez elogios a Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD).

Projeto "maior que o pessoal"

O deputado federal gaúcho Daniel Trzeciak (PSDB, foto), que apoiou Eduardo Leite nas prévias, defende "que o PSDB, agora, tem que se abrir, agrupando quem pensa diferente, mas acima de tudo, colocando os interesses do Brasil em primeiro lugar". Segundo o parlamentar tucano, "tem que entender que o PSDB tem um projeto maior do que qualquer projeto pessoal, seja Doria, Moro, quem quer que seja".

Um projeto sem ser Bolsonaro e Lula

"O que nós precisamos", afirma Daniel Trzeciak, "é apresentar para o Brasil, alternativas para que a sociedade, para que o eleitor, possa votar naquilo que seja o melhor para o País, sem ser Bolsonaro e sem ser Lula. É um grande desafio. Tem que unir pensamentos, ver o que é convergente neste momento, para que o eleitor se sinta seguro para escolher o nosso projeto".

Curar as feridas

Na opinião do congressista, "mesmo com o racha que foi apresentado durante as prévias, é necessário o PSDB, agora, curar as feridas e superar as prévias. Acho que o PSDB tem que estar unido para que o Brasil saia da situação que está: inflação com dois dígitos e uma fila de desemprego muito grande".

Tem que ter candidato e vencer

Daniel Trzeciak afirma: "a gente precisa buscar uma solução para que o Brasil saia do buraco que se encontra. Uma coisa é certa, o PSDB terá candidato a presidente. É claro que a gente não sabe ainda como vai se portar nas pesquisas a pré-candidatura de João Doria. Não adianta ter candidato a todo preço. Tem que ter candidato e vencer as eleições", argumenta o parlamentar tucano.

Verbas "secretas"

O senador Alessandro Vieira, gaúcho de Passo Fundo, eleito pelo Cidadania de Sergipe, que teve uma atuação forte na CPI da Covid, faz duras críticas aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela postura do Parlamento quanto à distribuição de verbas "secretas".

Sequestro do orçamento

No entendimento do senador, estamos vivendo no Brasil, desde 2020, uma espécie de sequestro de uma parte significativa do orçamento. "A utilização das emendas que são as emendas do relator com a finalidade não prevista na Constituição, que é a distribuição de recursos com finalidades políticas. Esses recursos chegam à proporção de quase R$ 30 bilhões em dois anos", lamenta. O STF exigiu transparência total em critérios da aplicação dessas emendas, e isso não está acontecendo.

"Mentem para o STF", diz senador

Na opinião de Alessandro Vieira, "o relatório mantém o uso político das RP9 sem nenhum critério, não estabelece um limite de valores". Na visão do parlamentar, "o presidente do Senado e o presidente da Câmara, de mãos dadas, mentem ao Supremo. É difícil encontrar uma coisa mais antirrepublicana que essa, não tem transparência e falta critério técnico para distribuição".

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