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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Outubro de 2021 às 03:00

Bolsa Família

 Governo vai tirar praticamente 40% e diminuir o valor que as famílias recebem pelo programa, criticou o senador Paim

Governo vai tirar praticamente 40% e diminuir o valor que as famílias recebem pelo programa, criticou o senador Paim


JANE DE ARAÚJO/AGÊNCIA SENADO/JC
Simulações do governo indicam que mudanças no cálculo do benefício para famílias de menor renda e limite no número máximo de dependentes podem levar à queda ou ao congelamento do benefício atual do Bolsa Família. Assim, 5,4 milhões de assistidos pelo programa Bolsa Família podem ter perdas com o Auxílio Brasil. O número corresponde a 37% dos 14,7 milhões de atuais beneficiários da política social.
Simulações do governo indicam que mudanças no cálculo do benefício para famílias de menor renda e limite no número máximo de dependentes podem levar à queda ou ao congelamento do benefício atual do Bolsa Família. Assim, 5,4 milhões de assistidos pelo programa Bolsa Família podem ter perdas com o Auxílio Brasil. O número corresponde a 37% dos 14,7 milhões de atuais beneficiários da política social.
Programa precisa ser atualizado
Na avaliação do deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB), "os programas sociais tipo Bolsa Família, infelizmente, têm sido a única oportunidade de as pessoas conseguirem se alimentar". O ideal, segundo o parlamentar, "é que tivéssemos trabalho e emprego para todos, mas infelizmente não temos. O Bolsa Família existe há bastante tempo, ele já teve muitos problemas de fraude, de inclusão de pessoas que não precisavam, já foram feitas peneiradas para tirar quem não precisava. Enfim, já aprendemos que o programa precisa, efetivamente, continuar, e precisa ser atualizado".
Mudar de nome não adianta
O parlamentar defende que esse é um recurso que as pessoas precisam para viver. "É um custo que a sociedade tem que carregar, não tem como deixar a população passando fome". Em suma, destaca o congressista: "o programa é antigo, funciona, dá para melhorar, mas mudar nome, por si só, não resolve".
Auxílio Brasil "é bem mais"
Para o deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PSL), "os R$ 300,00 do Auxílio Brasil é bem mais que o Bolsa Família. Mas esses são os cálculos da oposição, contra tudo, e a favor de nada. Quando eles souberem quanto é um mais um, eles vão dar razão a Bolsonaro".
Geração de miseráveis
Bibo Nunes tem uma posição clara: "esses auxílios emergenciais, Auxílio Brasil; eu sou a favor por um tempo determinado, não para ficar o tempo todo".
Situação de miséria
"É lamentável. No momento em que o Brasil está no mapa da fome, e que todos os dados mostram que o Brasil nunca esteve numa situação de miséria como a atual, e que o Bolsa Família vai amenizar a fome e a miséria, o governo ainda vá tirar praticamente 40% e diminuir o valor que recebem", afirmou o senador gaúcho Paulo Paim (PT, foto), acrescentando que "para melhorar, para ampliar, para que as pessoas não passem fome, na verdade, estão passando fome, o governo obriga a dividir entre eles a miséria. O governo ainda apresenta um projeto que acha que vai conquistar a simpatia da população para repercutir nas eleições".
Governo esquisito
Segundo Paim, "é um programa mais negativo do que o que existe hoje". A indignação de Paulo Paim não é se despenca ou não despenca, "é a miséria e a fome que vão aumentar; é um governo esquisito".
Onyx e Tereza Cristina
União Brasil, o novo partido, formado a partir da fusão entre PSL e DEM, deve perder seus dois ministros do governo Bolsonaro. Dirigentes das duas legendas apontam que Tereza Cristina (Agricultura), e Onyx Lorenzoni (Trabalho), devem migrar para outra sigla devido à conjuntura política em seus estados nas eleições de 2022.
 
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