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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Outubro de 2021 às 03:00

ICMS dos combustíveis

Eduardo Leite contestou, pelas redes sociais, declarações de Osmar Terra

Eduardo Leite contestou, pelas redes sociais, declarações de Osmar Terra


/Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/JC
Enquanto a Petrobras anuncia mais um aumento do preço da gasolina, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os deputados devem votar na quarta-feira da próxima semana a proposta que altera a cobrança do ICMS dos combustíveis, com o objetivo de baixar os preços.
Enquanto a Petrobras anuncia mais um aumento do preço da gasolina, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os deputados devem votar na quarta-feira da próxima semana a proposta que altera a cobrança do ICMS dos combustíveis, com o objetivo de baixar os preços.
Autonomia dos estados
Destacando que "não estão trabalhando contra governos estaduais", Arthur Lira prometeu que um texto será apresentado ainda esta semana para ser discutido e votado. De acordo com o presidente da Câmara, o valor do imposto seria calculado a partir da variação do preço dos combustíveis nos dois anos anteriores. Na avaliação do parlamentar, haveria uma redução imediata de 8% no preço da gasolina, 7% no do álcool e 3,7% no do óleo diesel. Lira explicou que a proposta vai alterar a Lei Kandir e não vai mexer na autonomia dos estados. Para definir os preços dos combustíveis, atualmente, os estados fazem uma pesquisa quinzenal nos postos.
Terceira via e as disputas no PSDB
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), após receber o apoio do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), cresce na disputa para as prévias dentro do partido na corrida com o governador de São Paulo, João Doria. A união Nordeste/Sul enfrenta São Paulo, onde está o maior peso político dos tucanos. João Doria conta com a máquina do partido a seu favor.
Ameaça no segundo turno
Mas, nas últimas duas semanas, o nome de Eduardo Leite passou a chamar atenção pelo crescimento, não só no meio tucano, mas também dentro do governo federal. A preocupação do Palácio do Planalto é que Eduardo Leite passe a ser uma terceira via para disputar a presidência da República, ameaçando o presidente Bolsonaro num eventual segundo turno das eleições presidenciais do ano que vem.
Vantagem paulista
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, uma experiente raposa que circula com desenvoltura nos meandros da política no Parlamento e no Executivo, alerta para as prévias tucanas, que são nacionais, onde todo o País vota, tirando um pouco da vantagem paulista e causando um estrago à reeleição do atual presidente.
Rejeição a Doria
Para os especialistas do governo, João Doria na terceira via é menos ameaça para Bolsonaro do que Eduardo Leite, que entra com força na disputa com apoio de tucanos tradicionais, com grande peso no PSDB. A rejeição a João Doria também tem dado espaço ao governador gaúcho, de 36 anos de idade, portanto jovem, ex-prefeito de Pelotas, que ganhou as eleições ao Palácio Piratini, onde desenvolve um trabalho de administração moderno, na avaliação de analistas políticos.
Leite começa a incomodar
Eduardo Leite começa a ser notado para uma possível candidatura à terceira via também fora do PSDB. Enfim, o crescimento de Eduardo Leite está começando a incomodar os bolsonaristas e também os aliados de João Doria. Bom para a democracia.
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