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Repórter Brasília

- Publicada em 17 de Setembro de 2021 às 03:00

Perdas milionárias

O ministro da Economia, Paulo Guedes, conseguiu a façanha de criar um imposto de R$ 31,5 bilhões sobre lucro e dividendos na Câmara dos Deputados e, ao mesmo tempo, gerar perdas bilionárias aos cofres com alterações feitas no Imposto de Renda da Pessoa Física e Jurídica. A análise é do jornalista especializado em finanças públicas e macroeconomia Ivanir José Bortot, alertando que a União, estados e municípios não poderão abrir mão dos recursos que dispõem hoje para fazer frente as suas obrigações de políticas públicas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, conseguiu a façanha de criar um imposto de R$ 31,5 bilhões sobre lucro e dividendos na Câmara dos Deputados e, ao mesmo tempo, gerar perdas bilionárias aos cofres com alterações feitas no Imposto de Renda da Pessoa Física e Jurídica. A análise é do jornalista especializado em finanças públicas e macroeconomia Ivanir José Bortot, alertando que a União, estados e municípios não poderão abrir mão dos recursos que dispõem hoje para fazer frente as suas obrigações de políticas públicas.
Impostos reduzidos
A reforma tributária que seria justificável e exequível é aquela que seja construída em comum acordo para que os impostos cobrados hoje sobre gás de cozinha, luz, água, comida sejam reduzidos. Aí, sim, pode sobrar mais dinheiro para os brasileiros consumirem mais e, com isto, gerar um ciclo virtuoso de crescimento econômico com inflação controlada.
Bandeira da esquerda
A adoção de um tributo sobre lucros e dividendos das empresas era uma antiga bandeira do PT, PCdoB e outros partidos de esquerda que foi incorporada no acordo feito pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), ao pacote de mudanças no Imposto de Renda da Pessoa Física e Jurídica e contribuição sobre lucro líquido das empresas.
De volta à batalha
Reconhecido como um dos principais porta-vozes da saúde do Brasil, o deputado federal gaúcho Pedro Westphalen foi vítima da Covid-19 e ficou quase 60 dias afastado das atividades parlamentares, sendo 30 deles na UTI. Westphalen é médico e autor da lei que garante aos hospitais públicos e filantrópicos de todo País receberem 100% dos recursos contratualizados com o Sistema Único de Saúde (SUS). A medida garante melhor atendimento para a população.
Pela vida das pessoas
No seu retorno, Westphalen teve mais uma boa notícia: a aprovação do PL 5413/19 na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. O texto, de autoria do progressista, garante aos hospitais em crise que 90% de toda a dívida com a União seja paga em serviços gratuitos para a população. Com isso, sobram mais recursos para qualificar a prestação de serviço, sobretudo para quem mais precisa de ajuda no pós-Covid.
Pelo futuro da saúde
Conforme Westphalen, a medida, além de garantir a sustentabilidade neste momento, também dá tranquilidade para os brasileiros. "A sociedade precisa agora estar amparada. O atendimento de qualidade, com estrutura e agilidade deve estar assegurado."
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