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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Julho de 2021 às 03:00

Pesadelo que veio da floresta

Deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, vem num fogo cerrado com o presidente Jair Bolsonaro

Deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, vem num fogo cerrado com o presidente Jair Bolsonaro


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, que vem num fogo cerrado com o presidente Jair Bolsonaro, agravado pela aprovação do Fundo Eleitoral e os ataques do presidente, é o pesadelo que veio da floresta. Disse que, "ao mesmo tempo em que Bolsonaro diz que vai vetar o fundo, há especulações de que o presidente fará um acordo para encaminhar um novo projeto no valor de R$ 4 bilhões".
O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, que vem num fogo cerrado com o presidente Jair Bolsonaro, agravado pela aprovação do Fundo Eleitoral e os ataques do presidente, é o pesadelo que veio da floresta. Disse que, "ao mesmo tempo em que Bolsonaro diz que vai vetar o fundo, há especulações de que o presidente fará um acordo para encaminhar um novo projeto no valor de R$ 4 bilhões".
Grande armação
Para o parlamentar amazonense, "o presidente colocou um bode na sala". Marcelo Ramos (foto) afirmou, ao Jornal da CBN, que "está desconfiado de que o presidente fez uma grande armação". Ressaltou que o Planalto já executou a manobra no orçamento passado, e que vai denunciar se ocorrer de novo.
Mais transparência
Ramos destaca que "o valor do Fundo Eleitoral tem que ser razoável, num momento muito sensível da sociedade, precisamos ter eleição, a democracia tem seu preço, mas esse valor tem que ser dialogado de forma mais transparente com a sociedade", acentuou. Questionado sobre os motivos que o fizeram solicitar a análise dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro, o deputado afirmou: "o meu objetivo é fazer duas análises: a primeira é se existe crime de responsabilidade ou não. E a segunda é se no exercício provisório da presidência da Câmara, cabe ou não a mim, aceitar um pedido de impeachment".
Moderação e cuidado
Marcelo Ramos lembrou que caso Arthur Lira (PP-AL), titular da presidência da Câmara, viaje ao exterior ou assuma provisoriamente a presidência da República, ele se torna o presidente em exercício da Câmara. "E se eu estiver nessa posição, serei cobrado pela sociedade para me posicionar sobre esse tema". Enfatizando que impeachment é um assunto que deve ser tratado com muita serenidade, Ramos afirmou que trata do tema com "moderação e cuidado", e defendeu que impeachment não é um tema que se trate com vingança.
Distritão na pauta
Os deputados federais discutem, novamente, o modelo de "distritão" na reforma eleitoral. Já rejeitado anteriormente em 2015 e 2017, o formato elegeria os candidatos mais votados individualmente, de forma corrida, sendo desconsiderados os votos nas legendas. Os partidos teriam que atingir 30% do quociente eleitoral para entrar na disputa de vagas para deputados.
Renovação ameaçada
Para o presidente estadual do Avante no Rio Grande do Sul, Anderson Dorneles, "aprovar o distritão é tirar representatividade dos partidos e impedir a renovação política, na medida em que favorece a reeleição e os nomes mais conhecidos. Precisamos olhar mais longe, debatendo exaustivamente o melhor modelo eleitoral. A qualificação e a renovação dos quadros políticos dependem disso", defende.
Plano Safra
"O silêncio de deputados da base aliada sobre o início do Plano Safra tem por motivo o aumento na taxa de juros para grandes proprietários", afirmou o deputado federal gaúcho Bohn Gass, líder do PT na Câmara. O parlamentar lamenta que os juros em créditos de custeio e investimento tenham sido elevados também para pequenos e médios proprietários, deixando a produção mais cara. "A ausência de um Plano Safra específico para a agricultura familiar, prejudica a elaboração de políticas públicas para o setor", avalia.
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