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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Junho de 2021 às 03:00

Voto Impresso

Dos 32 parlamentares que integram o colegiado, 21 apoiam a Proposta de Emenda à Constituição da deputada Bia Kicis, uma das aliadas mais próximas de Bolsonaro

Dos 32 parlamentares que integram o colegiado, 21 apoiam a Proposta de Emenda à Constituição da deputada Bia Kicis, uma das aliadas mais próximas de Bolsonaro


Vinícius Loures/Divulgação/JC
O voto impresso defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começa a ganhar corpo no Congresso Nacional. Já tem apoio da maioria da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Dos 32 parlamentares que integram o colegiado, 21 apoiam a Proposta de Emenda à Constituição da deputada Bia Kicis (PSL-DF, foto), uma das aliadas mais próximas ao presidente. O PT e a Rede são os únicos partidos que se colocaram contrários à medida na comissão.
O voto impresso defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começa a ganhar corpo no Congresso Nacional. Já tem apoio da maioria da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Dos 32 parlamentares que integram o colegiado, 21 apoiam a Proposta de Emenda à Constituição da deputada Bia Kicis (PSL-DF, foto), uma das aliadas mais próximas ao presidente. O PT e a Rede são os únicos partidos que se colocaram contrários à medida na comissão.
Ver o voto, mas não levar
O texto não acaba com a urna eletrônica, mas obriga a impressão de comprovantes físicos de votação, que devem ser depositados automaticamente em uma caixa de acrílico acoplada ao equipamento. Com isso, o eleitor poderá conferir se o recibo em papel coincide com o que digitou, mas não poderá levar o comprovante com ele.
Retrocesso, diz ministro do TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que a medida representa um "retrocesso", mas que, uma vez aprovado, o novo sistema será adotado. Lembrou das dificuldades operacionais para colocar em prática o novo formato já em 2022. São 5.570 municípios no País. Acentuou, entretanto, que a Justiça Eleitoral fará o possível para cumprir o que for decidido pelos parlamentares.
Recontagem inibe fraudes
O presidente do PDT, Carlos Lupi, invocando a memória do ex-governador Leonel Brizola (1922-2004), fundador da sigla que costumava atacar a urna eletrônica, argumentou que a possibilidade de "recontagem" inibe eventuais fraudes.
Voto não tem preço
O deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT) questiona: "Quem tem medo do voto impresso? Qual o motivo? Por que tem medo? Se disserem: 'É, mas o voto impresso sai caro. Tem coisas que têm preço e tem coisas que têm valor. O voto impresso não tem preço, tem valor, porque ele dá a garantia da segurança, a verdade da eleição".
Não interessa ao Judiciário
"O engraçado é que a classe jurídica não quer. É impressionante, os políticos que têm a ver com o resultado, querem a verdade eleitoral, e não têm medo da verdade eleitoral. E os juristas, agora, estão querendo ser mais realistas que o rei. Isso interessa não aos juízes e promotores, interessa à política, não ao Judiciário", argumenta o pedetista Pompeo de Mattos.
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