Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Maio de 2021 às 03:00

Chegando a vez dos governadores

Na avaliação do senador gaúcho, "se houve malversação de verbas, como parece ter havido em alguns municípios e estados, essa investigação tem que ser estendida"

Na avaliação do senador gaúcho, "se houve malversação de verbas, como parece ter havido em alguns municípios e estados, essa investigação tem que ser estendida"


MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO/JC
A tropa de choque do Palácio do Planalto cobra todos os dias, na CPI da Covid do Senado, o depoimento dos governadores. O objetivo dos aliados do governo é tirar os holofotes do presidente Bolsonaro, e que os alvos passem a ser os governadores, secretários estaduais de Saúde e prefeitos. A convocação foi aprovada nesta quarta-feira, em reunião tensa. Com isso, a CPI da Covid entra na próxima semana, em nova fase. O foco, torcem os bolsonaristas, sai da sucessão presidencial e entra forte nas eleições estaduais.
A tropa de choque do Palácio do Planalto cobra todos os dias, na CPI da Covid do Senado, o depoimento dos governadores. O objetivo dos aliados do governo é tirar os holofotes do presidente Bolsonaro, e que os alvos passem a ser os governadores, secretários estaduais de Saúde e prefeitos. A convocação foi aprovada nesta quarta-feira, em reunião tensa. Com isso, a CPI da Covid entra na próxima semana, em nova fase. O foco, torcem os bolsonaristas, sai da sucessão presidencial e entra forte nas eleições estaduais.
Governadores e prefeitos na CPI
Na linha de fogo estão os governadores do Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. Também serão ouvidos os prefeitos - e ex-prefeitos - de capitais como Aracaju, Fortaleza, Macapá, Recife, Rio Branco, São Luiz e São Paulo. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), saiu da lista por decisão do autor da convocação, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O presidente da CPI, Omar Aziz, negou que a convocação de governadores e prefeitos seja uma forma de acalmar os senadores governistas.
Cadeira do 'terror'
A previsão é que o ex-governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, também seja chamado para depor. Para os senadores governistas, a ideia é que a série de depoimentos dos governadores comece com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), depois serão os governadores que sofreram ações da Polícia Federal, que devem ser convocados para sentar na cadeira do "terror".
Bolsonaro na CPI
O vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou um requerimento pedindo a convocação do presidente Jair Bolsonaro. O pedido, que precisa ser aprovado pelos integrantes da CPI, divide senadores e juristas. Na avaliação do senador Randolfe, "torna-se cristalino que Bolsonaro teve relação direta ou indireta nos fatos apresentados na CPI".
Uso das verbas
O senador gaúcho Lasier Martins (Podemos, foto) vê como justificável a convocação dos governadores, porque "um dos objetivos é saber das ações e omissões do governo Bolsonaro, mas também a repercussão com o uso das verbas". Na avaliação do senador gaúcho, "se houve malversação de verbas, como parece ter havido em alguns municípios e estados, essa investigação tem que ser estendida".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO