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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Maio de 2021 às 03:00

Voto impresso

 "Além do custo, do retrocesso, do risco de quebra de sigilo e da judicialização, não vai servir para nada, pois quem quiser manter o discurso de fraude, vai poder fazer isso", afirma presidente do TSE

"Além do custo, do retrocesso, do risco de quebra de sigilo e da judicialização, não vai servir para nada, pois quem quiser manter o discurso de fraude, vai poder fazer isso", afirma presidente do TSE


EVARISTO SA/AFP/JC
O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso (foto), apontou diversos problemas para a democracia brasileira se o voto impresso for concretizado. Em sua avaliação, "além do custo, do retrocesso, do risco de quebra de sigilo e da judicialização, não vai servir para nada, pois quem quiser manter o discurso de fraude, vai poder fazer isso". Uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desde que foi eleito, e de grande parte dos seus aliados, a adoção de um sistema que gere a impressão do voto nas próximas eleições enfrenta dificuldades para tramitar no Congresso. A Comissão Especial criada por Arthur Lira (PP-AL) aguarda a instalação. A coluna Repórter Brasília ouviu parlamentares gaúchos de diversos partidos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso (foto), apontou diversos problemas para a democracia brasileira se o voto impresso for concretizado. Em sua avaliação, "além do custo, do retrocesso, do risco de quebra de sigilo e da judicialização, não vai servir para nada, pois quem quiser manter o discurso de fraude, vai poder fazer isso". Uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desde que foi eleito, e de grande parte dos seus aliados, a adoção de um sistema que gere a impressão do voto nas próximas eleições enfrenta dificuldades para tramitar no Congresso. A Comissão Especial criada por Arthur Lira (PP-AL) aguarda a instalação. A coluna Repórter Brasília ouviu parlamentares gaúchos de diversos partidos.

Judicialização do processo eleitoral

Para o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT), "o partido deve votar contra, apesar da tradição, desde o tempo de Leonel Brizola, de defender o voto impresso". O parlamentar justifica: "nós não mudamos de posição, mas acreditamos que essa discussão da forma que está sendo feita, politizada, com ameaça de judicialização do processo eleitoral, com visão autoritária, nós vamos votar contra".

Proposta revanchista

Na opinião deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PSL), "os argumentos do ministro Luís Barroso, do STF, sobre as dificuldades para implantar o voto impresso é pura birra. Inaceitável para quem precisa liderar a harmonia".

Controle sobre decisões

O deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB) é favorável. "Tem que haver controle da sociedade sobre as suas decisões, principalmente quando se trata de decisões que vão mexer com a vida de todos."

Justificativa para a derrota

Para o líder do PT na Câmara, o gaúcho Bohn Gass (PT), "o voto impresso é o presidente Bolsonaro prevendo que vai perder a eleição, ele quer achar uma justificativa para a derrota".

Sistema consolidado

O deputado federal gaúcho Nereu Crispim (PSL) tem dúvidas. "Sair um ticket do lado, não sei se ajuda ou não. O sistema está bem consolidado, a prova disso é o presidente Bolsonaro ter sido eleito."

Diminuir a fraude

"Sou a favor. Porque tudo aquilo que vier a tentar diminuir a possibilidade de fraude é muito bem vindo". Afirmou o deputado federal gaúcho Marcelo Moraes (PTB), acrescentando: "só por isso; não tem muito o que discorrer sobre o assunto".
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