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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Maio de 2021 às 03:00

Prioridades para a agricultura

Ministra Tereza Cristina fez balanço dos dois anos e quatro meses à frente do ministério e falou da expectativa para 2021

Ministra Tereza Cristina fez balanço dos dois anos e quatro meses à frente do ministério e falou da expectativa para 2021


ROMÉRIO CUNHA/VPR/JC
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (foto), fez, nesta quarta-feira (5), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, um balanço dos dois anos e quatro meses à frente do ministério, e falou da expectativa para 2021. Foi questionada pelos deputados sobre as prioridades da Agricultura para este ano. O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB), perguntou à ministra sobre o Plano Safra e o acordo Mercosul/União Europeia. Ela afirmou que os pequenos e médios produtores rurais continuarão sendo favorecidos.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (foto), fez, nesta quarta-feira (5), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, um balanço dos dois anos e quatro meses à frente do ministério, e falou da expectativa para 2021. Foi questionada pelos deputados sobre as prioridades da Agricultura para este ano. O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB), perguntou à ministra sobre o Plano Safra e o acordo Mercosul/União Europeia. Ela afirmou que os pequenos e médios produtores rurais continuarão sendo favorecidos.
Plano Safra
Tereza Cristina disse que o Plano Safra 2021/2022 ainda está em negociação com a área econômica do governo, para só após a avaliação dos números bater o martelo. Acentuou que, "desde o início temos tentado priorizar os pequenos e médios produtores com o crédito, com base na premissa de que para esses grupos o crédito rural oficial é mais importante, uma vez que os produtores maiores conseguem obter outras fontes de financiamento".
Acordo União Europeia/Mercosul
Segundo a ministra, "fala-se muita bobagem sobre o acordo União Europeia/Mercosul". Disse que o acordo está finalizando a parte de ajustes técnicos. "Todos os envolvidos foram ouvidos, e acordo é acordo, tem que ser cumprido."
Incentivos à produção
A ministra, muito à vontade com os resultados do agronegócio no Brasil, respondeu a todas as questões dos congressistas, e anunciou uma série de medidas a favor do produtor. Entre elas, incentivos para a produção maior de milho. "A produção de milho vem batendo recordes no Brasil, mas esse é um produto que cada vez nós usamos mais. O mundo e o Brasil precisam de milho, porque ele agrega valor no frango, suínos, bovinos, peixes, leite."
Abertura de mercados
A abertura de mercados para produtos brasileiros também foi destacado pela ministra. Segundo ela, "desde 2019 foram abertos 134 mercados para os produtos do agronegócio brasileiro: 34 em 2019; 74 em 2020; e 26 nos quatro primeiros meses de 2021. A exportação traz equilíbrio aos preços internos".
Cadastro Ambiental Rural
Até o final do governo Bolsonaro, anunciou a titular da Agricultura, "o Brasil terá o maior cadastro ambiental do mundo. Ainda este mês de maio será lançada a ferramenta analisa CAR, um módulo de análise dinamizada do Cadastro Ambiental Rural, disponibilizado para os estados. São mais de 7 milhões de cadastros no Brasil todo que poderão ser analisados de maneira remota".
Zonas livres de aftosa
A liberação de seis estados brasileiros como zonas livres de febre aftosa sem vacinação foi comemorada pela ministra. Ela lembrou que essas áreas já foram aprovadas pelo comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e no final de maio, a assembleia da OIE deverá aprovar os estados do Paraná, do Rio Grande do Sul, e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso), como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. Teresa Cristina ressaltou que "isso é muito importante para vender carne para países que exigem essa opção, e que pagam mais caro pela carne. Há uma série de exigências, os estados tiveram que se empenhar, colocar recursos e ter todos os requisitos para chegar neste momento", acentuou a ministra.
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