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Repórter Brasília

- Publicada em 04 de Maio de 2021 às 03:00

Operação de guerra

Ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich depõem nesta terça-feira (4) na CPI da Covid

Ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich depõem nesta terça-feira (4) na CPI da Covid


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Com uma operação de guerra montada pelo Palácio do Planalto para blindar o presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid, a CPI ganha fôlego a partir desta terça-feira (4), com o início dos depoimentos dos ex-ministros. Às 10h, fala o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, e, às 14h, o ex-ministro Nelson Teich. A preocupação maior dos governistas está voltada para o depoimento, na quarta-feira, do ex-ministro Eduardo Parzuello, que ao longo da semana vem sendo treinado para responder às perguntas dos parlamentares. Seu depoimento é considerado crucial para elucidação dos fatos. Já na quinta-feira, será a vez do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.
Com uma operação de guerra montada pelo Palácio do Planalto para blindar o presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid, a CPI ganha fôlego a partir desta terça-feira (4), com o início dos depoimentos dos ex-ministros. Às 10h, fala o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, e, às 14h, o ex-ministro Nelson Teich. A preocupação maior dos governistas está voltada para o depoimento, na quarta-feira, do ex-ministro Eduardo Parzuello, que ao longo da semana vem sendo treinado para responder às perguntas dos parlamentares. Seu depoimento é considerado crucial para elucidação dos fatos. Já na quinta-feira, será a vez do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.

Blindagem do presidente

Enquanto a oposição junta material para os questionamentos, os bolsonaristas preparam estratégias para brindar, principalmente, o presidente Jair Bolsonaro. Pelo acordo dos parlamentares, todos os depoentes desta semana serão ouvidos na condição de testemunhas. Portanto, têm o dever legal de dizer a verdade. A CPI vem recebendo informações de diversos setores já solicitadas pelo colegiado. O único gaúcho integrante da comissão é o progressista Luis Carlos Heinze, que está na suplência, estava inacessível nesta segunda-feira.

Omissões e descasos

O senador gaúcho Lasier Martins (Podemos), como todos sabem, não é o que diríamos um entusiasta de Renan Calheiros (MDB-AL), que é o relator da CPI. Lasier disse "que se forem levados para a CPI e mostrados, as omissões, os descasos, na contramão da máscara, e o recurso de contratação de vacina, são erros graves que vão provocar um prejuízo inevitável para Bolsonaro". Ele defende que a CPI deve investigar também governadores e prefeitos, para saber onde foram aplicadas as verbas destinadas ao combate da Covid-19. Alertou que já se sabe que em alguns estados houve desvio desses recursos. Citou o Pará como exemplo.

Brasil competitivo

Defensor da reforma tributária e das políticas de desenvolvimento e inovação, o deputado federal gaúcho Márcio Biolchi (MDB) defende a criação da Frente Parlamentar Mista - Brasil Competitivo. O colegiado busca aumentar a competitividade no País com medidas que reduzam o chamado Custo Brasil e acelerem reformas. A criação da frente tramita junto à Mesa Diretora da Câmara.

Simplificar processos

"Hoje, temos um sistema tributário complexo que tem custo alto de operação. A reforma tributária deve simplificar processos e tributos", destaca. A ideia é que a frente parlamentar também trate da formação de mão de obra por meio do ensino profissionalizante.

Dívida pública

"A situação fiscal do Brasil, fundamental na condução da política monetária do Banco Central (BC), nunca esteve tão deteriorada. Como a arrecadação dos impostos em 2021 será insuficiente para cobrir os gastos da União, a dívida pública deverá atingir o maior patamar da história do País", avalia o jornalista especializado em economia Ivanir José Bortot. Segundo o especialista, "em função do aumento da inflação e dos riscos fiscais no horizonte, o setor financeiro acredita que o BC será obrigado a elevar para 5,25% as taxas de juros este ano, o que sinaliza um desestímulo ainda maior ao crescimento de uma economia que anda mal. Ninguém pode assegurar que a inflação com estes juros será domada, mas o certo é que o custo da rolagem da dívida vai aumentar significativamente".
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