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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Maio de 2021 às 21:20

Eduardo Leite na salada cearense

Eduardo Leite destacou que medida ocorre após pedido da Sefaz

Eduardo Leite destacou que medida ocorre após pedido da Sefaz


/Felipe Dalla Valle/ Palácio Piratini/jc
Congestionamento de nordestinos na rampa do Palácio do Planalto. Contando com uma baixa substancial no eleitorado do presidente Jair Bolsonaro, abstido pela CPI, os candidatos ditos do centro e da esquerda vão se acumulando na porta de entrada da casa do governo. É notável que nessas posições que os analistas chamam de "centro" e de "esquerda", que seriam as alternativas à dita "direita", a maior parte dos nomes que emergiram da semana passada para cá sejam de políticos nascidos ou atuantes no Nordeste, eclipsando Sul e Sudeste, pelo menos neste momento.
Congestionamento de nordestinos na rampa do Palácio do Planalto. Contando com uma baixa substancial no eleitorado do presidente Jair Bolsonaro, abstido pela CPI, os candidatos ditos do centro e da esquerda vão se acumulando na porta de entrada da casa do governo. É notável que nessas posições que os analistas chamam de "centro" e de "esquerda", que seriam as alternativas à dita "direita", a maior parte dos nomes que emergiram da semana passada para cá sejam de políticos nascidos ou atuantes no Nordeste, eclipsando Sul e Sudeste, pelo menos neste momento.

Alternativa tucana

Falar da esquerda é digitar o nome de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pernambucano com carreira em São Paulo, mas que cravou sua identidade eleitoral como retirante nordestino. Entretanto, é do Ceará que vêm uma leva de pré-candidatos a presidente e governador que se embolam na mangueira, aspando-se na entrada do brete. Nessa embolada, aparentemente deslocado, aparece o nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB, foto), cada vez mais lembrado como alternativa tucana para vice ou cabeça de chapa. Nesse caso, ele pegaria a vaga do senador Tasso Jereissati, que estaria ali marcando lugar para o gaúcho, num partido que têm outros dois pré-candidatos rondando a entrada: o paulista João Doria Júnior e o amazonense Arthur Virgílio Neto. Dois nomes de peso.

Pomo da discórdia

No Ceará está o pomo da discórdia que estaria a impedir a formação da tal frente ampla com nomes fortes liderando a lista. O primeiro, já em campanha aberta, é o candidato do PDT, Ciro Gomes, ex-governador do estado e adversário figadal do PT, do governador Rui Costa, que, por sua vez, está sendo cogitado pelos petistas na fórmula Cristina Kirchner, em estudos, com Lula de vice e um "poste" na cabeça. PT e a família Gomes são irreconciliáveis no regional, o que impede a formação, em âmbito nacional, de acerto para uma frente de esquerda de PDT e PT, com Ciro e Lula na mesma chapa.

Mirando a rampa do Planalto

Por outro lado, a pré-candidatura do senador Tasso Jereissati, do PSDB, também fecha a porta para Ciro, seu antigo afilhado, como alternativa para os tucanos. Aí, entra o governador do Rio Grande como como terceiro nome, com a retirada de Tasso, entre Virgílio, quadro histórico, e Doria, candidato forte, mas incômodo. Leite está na moita. Segundo os marqueteiros, Eduardo Leite quebraria o tabu riograndense das derrotas nas reeleições, e continuaria mais quatro anos do Piratini. Mas ele prefere olhar para o Norte e mirar a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, agora em 2022 ou no futuro, então já turbinado pelo recall de uma primeira campanha, algo essencial, pois, até o momento, é muito desconhecido fora do Estado.

Aldo de volta ao páreo

Também ainda escondido está o nome dos sonhos de um grupo robusto de chefes políticos, do ex-ministro Aldo Rebelo, que estava na bica em 2018, quando deixou o PCdoB pelo PSB, mas, na undécima hora, no último dia da janela partidária, foi descartado pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, trocado por Joaquim Barbosa, um tiro n'água, pois o ex-ministro do STF logo desistiu, deixando Rebelo exposto. Pegou mal. Agora o nome do alagoano com carreira em São Paulo, composição da moda, está na mira de muitos caciques. A conferir.
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