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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Abril de 2021 às 03:00

Muitas dúvidas na CPI da Covid

Ex-ministro Luiz Henrique Mandetta será um dos chamados a prestar esclarecimentos sobre a pandemia

Ex-ministro Luiz Henrique Mandetta será um dos chamados a prestar esclarecimentos sobre a pandemia


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
A semana começa com a expectativa da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado. Está marcada para esta terça-feira (27), às 10h. Os senadores devem confirmar Omar Aziz (PSD-AM), na presidência, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice. A relatoria deve ficar com Renan Calheiros (MDB-AL), que se declarou parcial para assuntos envolvendo Alagoas. O filho é governador do estado.
A semana começa com a expectativa da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado. Está marcada para esta terça-feira (27), às 10h. Os senadores devem confirmar Omar Aziz (PSD-AM), na presidência, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice. A relatoria deve ficar com Renan Calheiros (MDB-AL), que se declarou parcial para assuntos envolvendo Alagoas. O filho é governador do estado.

Convocados a depor

Após a instalação, os senadores deverão votar as convocações das pessoas para depor na CPI. Serão chamados os três ex-ministros da Saúde de Bolsonaro, possivelmente por ordem de passagem pela pasta: Luiz Henrique Mandetta (foto) e Nelson Teich - os dois primeiros ministros da gestão deixaram o cargo por discordarem da maneira como o presidente queria atuar na pandemia. Já Eduardo Pazuello foi substituído não por vontade de Bolsonaro, mas por pressão de parlamentares do Centrão.

Estados e municípios

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou que a CPI deverá investigar o dinheiro federal que foi repassado para os estados e municípios, além das omissões do governo federal no combate à doença. A compra e recomendação de cloroquina para Covid também serão analisadas. As negociações de vacinas estarão em pauta e ditarão parte dos rumos.

Inferno na vida de Bolsonaro

O deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB) definiu numa frase curta a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, que se instala nesta terça-feira (27), no Senado: "A CPI é um inferno na vida do Bolsonaro".

CPI eleitoreira

Na opinião do vice-líder do governo na Câmara, deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PSL), "a CPI da Covid será uma frustração muito grande para a oposição, não estou vendo fundamento, nem consistência; é totalmente eleitoreira. E se vão fazer algo que possa condenar ou ver algum resultado, será com prefeitos e governadores. Não era o momento para fazer isso. Tem que se empenhar mais é na Covid".

Investigação ampla

O deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo) espera que a CPI "faça uma investigação ampla, e não vire um palanque político."

Momento oportuno

O deputado gaúcho Henrique Fontana (PT) quer saber o motivo de o País ocupar a posição de número 75, no mundo, em doses de vacinas para cada 100 habitantes. O parlamentar considera o momento "oportuno para a instalação de uma CPI que apure responsabilidades pela situação da Covid no Brasil". Fontana afirma que "países como Chile, Reino Unido, Israel, Uruguai, Portugal, Itália e Alemanha vacinaram o dobro ou o triplo do percentual de imunização da população brasileira". O deputado responsabiliza o presidente Bolsonaro pela questão. Na opinião do deputado federal gaúcho Marlon Santos (PDT), "alguma coisa deve aparecer. É complicado. Com certeza, vai dar um B.O.".

Falta de vacinas em 2022

Uma das preocupações da CPI deverá ser sobre o risco de falta de vacinas para 2022. É necessário que os senadores investiguem, a fundo, o que o governo vem fazendo para evitar mais um caos de falta de imunizantes para o próximo ano.
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