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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Abril de 2021 às 03:00

Evangélicos e Bolsonaro

Senador Omar Aziz (PSD) vai presidir a CPI da Covid-19

Senador Omar Aziz (PSD) vai presidir a CPI da Covid-19


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
O segmento evangélico no Brasil, que sempre desfrutou de prestígio e respeito frente ao conjunto da sociedade, começa a sofrer desgaste de imagem por se manifestar gratuitamente como a principal base social do presidente Bolsonaro.
O segmento evangélico no Brasil, que sempre desfrutou de prestígio e respeito frente ao conjunto da sociedade, começa a sofrer desgaste de imagem por se manifestar gratuitamente como a principal base social do presidente Bolsonaro.

Realmente evangélicos

Todos sabemos que o evangélico, em sua grande maioria, é conservador, mas o que acontece no Brasil é uma certa histeria de culto à personalidade do presidente que se apresenta como conservador e admirador dos evangélicos. O Brasil já teve outros presidentes realmente evangélicos, e nunca foi isso.

Migração de votos

Os evangélicos somente se darão conta do seu erro em 2022, quando virem sua bancada reduzida, porque seus votos migrarão para deputados bolsonaristas que veem entre os evangélicos um terreno fértil para conquistar votos, e estes nada têm a ver com evangélicos. "Conheço muitos evangélicos, e me encanto com sua conduta ética e comportamento recatado, e esses não são essa loucuragem toda", comentou um admirador do segmento, preocupado com o rumo da postura dos líderes do setor evangélico.

Evangelização e igreja

A conta será muito cara para os evangélicos, que, até aqui, se ocupavam mais da evangelização e dos assuntos da igreja.

Bancada evangélica

A bancada evangélica no Congresso Nacional foi reforçada nas últimas eleições. Para a Câmara dos Deputados, foram eleitos 84 candidatos identificados com a crença evangélica - nove a mais do que na última legislatura. No Senado, os evangélicos eram três, e, em 2019, já eram sete parlamentares. No total, o grupo que tinha 78 integrantes ficou com 91 congressistas. A questão, agora, é como ficará a bancada evangélica em 2022. A tendência é de uma bancada reduzida e sem o poder de fogo anterior.

Não vai terminar em pizza

O senador Omar Aziz (PSD, foto), que vai presidir a CPI da Covid-19 no Senado, garantiu, nesta segunda-feira, que a comissão "não vai terminar em pizza". O senador amazonense destacou a importância de investigar os erros do Brasil para "conseguirmos poupar vidas". Ressaltou que esta CPI é diferente das outras, toda a população acompanha, ao contrário de outras, que "são abstratas para a maioria da população".

Uso da cloroquina

O senador fez críticas aos que propagam a ideia de imunidade de rebanho e o apoio do uso da cloroquina. "Não é possível que existam milhares de cientistas no mundo todo estudando essa doença, e é a gente que está certo em usar cloroquina", acentuou.

PT nunca mais, diz Ciro

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou que nunca mais fará aliança com o PT. Definiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como "cínico". Na avaliação de Ciro Gomes, em entrevista ao O Globo, "o lulopetista fanático não me apoiará". Prefere Bolsonaro. No Senado, Renan Calheiros e Eunício Oliveira apoiaram o impeachment. "Aí, eu parto para cima dessa gente. E, um ano depois, lá está Lula agarrado a eles. E ainda tem quem ache que devo alguma coisa ao PT. Nunca mais faço aliança com eles", enfatizou.
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