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Repórter Brasília

- Publicada em 25 de Março de 2021 às 03:00

Revendo conceitos

"O presidente está de parabéns porque voltou para o debate que nós sempre deveríamos ter tido", comemora Alceu Moreira

"O presidente está de parabéns porque voltou para o debate que nós sempre deveríamos ter tido", comemora Alceu Moreira


PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A carta aberta entregue ao presidente Jair Bolsonaro, assinada por mais de 500 economistas, empresários, ex-ministros, banqueiros, juristas, ex-presidentes do Banco Central, acadêmicos e financistas, parece estar ajudando o chefe do Palácio do Planalto a refletir um pouco mais, fazendo com que ele falasse à Nação, revendo alguns de seus conceitos, neste momento, de pandemia em que se agrava a situação do País, com número recorde de mortes, hospitais em colapso e enterros congestionando os cemitérios. Bolsonaro reconheceu, pela primeira vez, de público, a importância da vacinação e a necessidade dos cuidados com a saúde, diante do agravamento da pandemia. Caso o presidente, mais uma vez, não mude de postura e comece a incentivar que sejam aplicadas as quatro providências básicas destacadas pelos especialistas em saúde: apressar a vacinação, incentivar o uso de máscaras, implementar medidas de distanciamento social e criar mecanismo de coordenação nacional do combate à pandemia, tem chances de a situação começar a melhorar.
A carta aberta entregue ao presidente Jair Bolsonaro, assinada por mais de 500 economistas, empresários, ex-ministros, banqueiros, juristas, ex-presidentes do Banco Central, acadêmicos e financistas, parece estar ajudando o chefe do Palácio do Planalto a refletir um pouco mais, fazendo com que ele falasse à Nação, revendo alguns de seus conceitos, neste momento, de pandemia em que se agrava a situação do País, com número recorde de mortes, hospitais em colapso e enterros congestionando os cemitérios. Bolsonaro reconheceu, pela primeira vez, de público, a importância da vacinação e a necessidade dos cuidados com a saúde, diante do agravamento da pandemia. Caso o presidente, mais uma vez, não mude de postura e comece a incentivar que sejam aplicadas as quatro providências básicas destacadas pelos especialistas em saúde: apressar a vacinação, incentivar o uso de máscaras, implementar medidas de distanciamento social e criar mecanismo de coordenação nacional do combate à pandemia, tem chances de a situação começar a melhorar.

Lentamente se corrigindo

O senador gaúcho Lasier Martins (Podemos) disse que o presidente demorou demais. "Esse pronunciamento dele deveria ter sido feito há um ano. Mas antes tarde do que nunca." Segundo o senador, "Bolsonaro poderia ter sido mais sincero com relação à diminuição das vacinas que vai acontecer, o número é menor do que ele disse". Na avaliação de Lasier Martins, nesta matéria sanitária, "lentamente, o presidente Bolsonaro está se corrigindo".

Voltou para o debate

Na avaliação do deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB), "estamos vivendo um período tão complicado que a gente tem que saudar com alegria quando as lideranças percebem seu distanciamento do eixo e voltam para a discussão". Alceu Moreira argumenta dizendo: "Não quero ir para o caminho da crítica, da incoerência. O presidente está de parabéns porque voltou para o debate que nós sempre deveríamos ter tido. Isso é importante, e eu comemoro".

Vacinas para empresas

O deputado federal gaúcho Nereu Crispim (PSL) enviou ao Congresso o Projeto de Lei 987/21, que autoriza empresas privadas a adquirir vacinas contra a Covid-19 e administrar as doses em seus colaboradores e familiares, permitindo, assim, que estabelecimentos possam funcionar com ampla segurança durante a pandemia. "É uma proposta que abre a possibilidade de que as empresas retomem suas atividades de modo responsável."

Vacinas para caminhoneiros

O deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP) quer que os caminhoneiros sejam incluídos entre as categorias a serem vacinadas em abril, como professores, policiais, bombeiros e funcionários públicos que atuem no serviço funerário. O parlamentar encaminhou ofício ao Ministério da Saúde pedindo que os motoristas de caminhão sejam incluídos no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização.

Logística de abastecimento

Na avaliação do parlamentar, "desde o início da pandemia, os caminhoneiros estiveram na linha de frente da logística de abastecimento de toda a população brasileira, não deixando faltar os produtos necessários ao enfrentamento da Covid-19. A categoria vive na estrada, exposta a todos os riscos, na maioria das vezes, distante de um hospital ou um posto de saúde", argumenta.
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