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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Março de 2021 às 03:00

Medidas efetivas contra a pandemia

Giovani Feltes defende que governo federal "tome a frente do processo para resolver tanto a questão sanitária quanto econômica"

Giovani Feltes defende que governo federal "tome a frente do processo para resolver tanto a questão sanitária quanto econômica"


CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Economistas, empresários, banqueiros e lideranças dos diversos segmentos entregam ao governo carta pedindo medidas efetivas contra a Covid-19. Em manifesto, o grupo afirma que o Brasil é hoje o epicentro mundial da Covid-19 e destaca que o quadro fica ainda mais grave com o esgotamento dos recursos de saúde. A manifestação avalia que a situação do Brasil é desoladora, e culpa a lentidão da vacinação pela piora na perspectiva econômica e social do País.
Economistas, empresários, banqueiros e lideranças dos diversos segmentos entregam ao governo carta pedindo medidas efetivas contra a Covid-19. Em manifesto, o grupo afirma que o Brasil é hoje o epicentro mundial da Covid-19 e destaca que o quadro fica ainda mais grave com o esgotamento dos recursos de saúde. A manifestação avalia que a situação do Brasil é desoladora, e culpa a lentidão da vacinação pela piora na perspectiva econômica e social do País.

União de líderes

O deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB) lembra que o manifesto dos maiores PIBs do País chega junto com a reunião dos presidentes dos Poderes, programada para esta semana. O parlamentar: "No momento em que acontece essa tragédia toda, do ponto de vista sanitário e também econômico, empresários de grande porte, figuras exponenciais do Brasil nas últimas décadas, com grande responsabilidade, aproveitam o momento para que, com um apelo e talvez pela última vez, o Executivo Federal possa tomar a frente desse processo todo e fazer valer aquilo que é a última alternativa para resolver tanto a questão sanitária quanto econômica".

Tropeçando e cometendo equívocos

"Aquilo que poderia ser a solução, por conta das ações do governo, todo mundo entende que a gente está tropeçando bastante, foram cometidos equívocos, lapsos que não poderiam ter sido cometidos e, agora, começam a pipocar riscos de falta de insumos dos mais variados para intubação, oxigênio etc." A manifestação das lideranças, "leva também o clamor popular, que se transforma em algo real à medida em que o manifesto vai chegar à presidência da República e a todos os Poderes da República".

Efeitos humanitários e econômicos

O congressista manifesta total apoio à iniciativa, pois sempre faltou uma liderança nacional que realmente trate com seriedade o enfrentamento da Covid-19. "Quando se tem uma figura central que lidera um significativo número de seguidores e quando essa figura central dá manifestações das maneiras mais variadas, num exemplo negativo, contra as únicas armas que nós temos, que são a máscara e o distanciamento social, provoca um efeito negativo devastador, como também não comprar vacina de outro laboratório e colocar a vacina do Butantan como algo de segunda categoria. Essa postura provocou efeitos nefastos no ponto de vista humanitário e no ponto de vista econômico, pois as duas coisas caminham juntas."

País em guerra

O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) avalia que, "do ponto de vista da opinião pública, a situação está ficando muito grave". Ele frisa que "ainda não tinha visto o País numa situação assim, o País em guerra. A disputa que já vem acontecendo é uma bobagem, mas uma situação, como a que enfrentamos agora, que envolve a vida da coletividade, é inimaginável. É a vida da coletividade", frisou. Afonso Motta disse que "se pode imaginar um golpe militar, se pode imaginar uma revolta, se pode imaginar uma quebra da economia, mas o que acontece hoje no País é muito mais do que isso".

Tudo está abalado

Segundo o parlamentar, "mesmo que conseguíssemos antecipar a vacina, que conseguíssemos equipamentos para internar as pessoas que estão doentes, o que está parecendo é uma situação muito difícil". O deputado enfatiza que "é duro, todos os segmentos, todas as atividades econômicas, tudo está abalado", lamenta Afonso Motta.
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