Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Março de 2021 às 21:27

Foco na CCJ

Bia Kicis foi eleita presidente da CCJ, consagrando-se como primeira mulher a assumir o cargo

Bia Kicis foi eleita presidente da CCJ, consagrando-se como primeira mulher a assumir o cargo


Vinícius Loures/Divulgação/JC
Os presidentes eleitos na semana passada para as diversas comissões da Câmara dos Deputados começam suas reuniões, a partir de agora, com temas importantes a serem definidos. O foco está voltado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada uma das mais importantes. Numa reunião tumultuada, marcada por protestos e polêmica, a deputada Bia Kicis, do PSL do Distrito Federal, foi eleita presidente da comissão, primeira mulher a assumir o cargo. Ela tem a responsabilidade de verificar se os projetos em análise estão de acordo com a Constituição. Alinhada a Jair Bolsonaro, a parlamentar foi eleita por 41 votos favoráveis e 19 contrários.
Os presidentes eleitos na semana passada para as diversas comissões da Câmara dos Deputados começam suas reuniões, a partir de agora, com temas importantes a serem definidos. O foco está voltado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada uma das mais importantes. Numa reunião tumultuada, marcada por protestos e polêmica, a deputada Bia Kicis, do PSL do Distrito Federal, foi eleita presidente da comissão, primeira mulher a assumir o cargo. Ela tem a responsabilidade de verificar se os projetos em análise estão de acordo com a Constituição. Alinhada a Jair Bolsonaro, a parlamentar foi eleita por 41 votos favoráveis e 19 contrários.
Protesto de parlamentares
A deputada federal gaúcha Fernanda Melchionna (PSOL) teve a candidatura à presidência indeferida por não ser do partido ao qual a comissão foi destinada por acordo entre as lideranças partidárias, conforme o tamanho de cada bancada na Câmara. Deputados da oposição protestaram contra a indicação de Bia Kicis para o cargo. Uma delas foi a deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT): "não reconhecemos como partido a condição adequada para quem ataca a Constituição de forma direta e implacável. Bia Kicis tem sido - colega parlamentar, lamento - uma adversária da Constituição Federal, isso nos deixa desconfortáveis e inconformados".
Nova presidente nega
A deputada Bia Kicis nega que tenha cometido qualquer ato antidemocrático contra instituições brasileiras. A nova presidente da Comissão de Constituição e Justiça reclamou do que chama de "falsas narrativas divulgadas à população". Adiantou as importantes pautas a serem analisadas, como as reformas administrativa e tributária. Bia Kicis afirmou que sua gestão será pautada pelo diálogo. Prometeu ser uma presidente "serena, democrática, inclusiva e firme, a fim de zelar pela transparência". Disse que vai garantir o equilíbrio dos trabalhos da Comissão de Constituição e Justiça, abrindo espaço para todos com "gentileza e firmeza". Que assim seja.
Vacinação e auxílio emergencial
Até a eleição, o governo Bolsonaro vai passar a responder a questões da pandemia e tentar aplicar o auxílio emergencial para ajudar as pessoas e para que tenham mais comida na mesa. Pessoas mais próximas do presidente da República defendem que ele deve amenizar o tom, para que module o seu discurso e não crie uma crise desnecessária em cada live. Outros defendem que ele pare com as lives e só fale oficialmente, com argumentações apresentadas pela equipe de governo e discutidas previamente com ele.
Mudando de fato
Outro assunto que deve preocupar o Palácio do Planalto, neste quadro da pandemia e vacinas, é o Ministério da Saúde. O ministro Eduardo Pazuello voltou a entrar no radar dos aliados do governo para mudanças. Uma troca de Pazuello, agora, seria, no entendimento de alguns, uma resposta de Bolsonaro de que o governo está mudando de fato. Mais um problema que, com certeza, merecerá uma reflexão do presidente e de quem o cerca no Palácio do Planalto. Nunca esquecendo o apetite insaciável do Centrão por cargos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO