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Repórter Brasília

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Congresso retomando o rumo

POL - Deputado federal Bibo Nunes foto Michel Jesus Câmara dos Deputados

POL - Deputado federal Bibo Nunes foto Michel Jesus Câmara dos Deputados


/MICHEL JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-DF), dominou as discussões da Câmara dos Deputados nos últimos dias. O início de confronto entre o Parlamento e o Supremo, que caminhava sem sobressaltos, voltou a acender a luz amarela, inclusive, no Palácio do Planalto. A preocupação de parlamentares é que a agenda prioritária, principalmente a econômica, não seja contaminada pelo episódio. O orçamento e o auxílio emergencial devem ser votados logo, pois a pressão popular e parlamentar, no caso do auxílio emergencial, cresce a cada momento.

A prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-DF), dominou as discussões da Câmara dos Deputados nos últimos dias. O início de confronto entre o Parlamento e o Supremo, que caminhava sem sobressaltos, voltou a acender a luz amarela, inclusive, no Palácio do Planalto. A preocupação de parlamentares é que a agenda prioritária, principalmente a econômica, não seja contaminada pelo episódio. O orçamento e o auxílio emergencial devem ser votados logo, pois a pressão popular e parlamentar, no caso do auxílio emergencial, cresce a cada momento.

Costurando acordo

Enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tenta costurar um acordo com os líderes partidários sobre o futuro de Daniel Silveira, em meio a um tiroteio entre parlamentares que pedem a continuidade da prisão do deputado e outros que defendem o encaminhamento do caso ao Conselho de Ética, o presidente da Câmara, recém eleito, estava entre: "se ficar o bicho come e se correr o bicho pega", pois além da pressão no Parlamento, teve que promover conversas diplomáticas com o Palácio do Planalto para evitar o pior. O Supremo deu o recado, poucas horas depois: a manutenção da prisão do deputado.

Entre a prisão e a cassação

"A bancada bolsonarista, do PSL, partido de Daniel Silveira, estava dividida sobre o episódio", afirmou o deputado federalgaúcho Bibo Nunes (PSL, foto). Ele disse ao Repórter Brasília "que a situação seria resolvida rapidamente, sem interferir na agenda de votações da Câmara". Na avaliação do congressista, "se o partido do deputado Daniel Silveira (PSL), está dividido, a oposição é toda a favor da prisão dele. Ele tem grandes chances de continuar preso, e caso não fique, será encaminhado à Comissão de Ética, onde a decisão será pela cassação". Observadores acreditam que o parlamentar acusado deverá ser cassado por decisão do próprio Parlamento.

Retorno à agenda prioritária

A semana deve começar com o caso Daniel Silveira definido, e o foco passará às pautas prioritárias, como orçamento, auxílio emergencial, vacina e depois as reformas, administrativa e tributária; essas com um tempo maior de avaliação nas comissões. Para Bibo Nunes, "o auxílio emergencial é para ser definido logo. A proposta é que sejam quatro meses de R$ 250,00. Então, votou, acabou. Eu acho que é isso. Aí, volta para as reformas". Na opinião do congressista, "as reformas devem ser aprovadas até o final do ano".

No Senado, vacina, auxílio e reformas

Já no Senado, a intenção é de não se desviar da pauta acordada com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ressaltou que seguirá com as prioridades comuns do Brasil: "vacina, auxílio e reformas".

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