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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2021 às 20:58

Auxílio emergencial

Heitor Schuch (PSB) destaca como pautas prioritárias no Congresso Nacional, a partir de quinta-feira, "o orçamento e o auxílio emergencial"

Heitor Schuch (PSB) destaca como pautas prioritárias no Congresso Nacional, a partir de quinta-feira, "o orçamento e o auxílio emergencial"


CHICO FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A nova tropa de choque do governo na Câmara dos Deputados, que chega junto com o novo presidente Arthur Lira (PP-AL), está marcando sua linha de atuação. Vai priorizar projetos que atendam à base eleitoral. Antes mesmo de qualquer iniciativa do Poder Executivo, visando à redução de despesas, os novos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara colocaram como prioridade número um a liberação de novas parcelas de recursos públicos para beneficiar as famílias mais pobres do País. O foco, após o Carnaval, deverá ser o auxílio emergencial.
A nova tropa de choque do governo na Câmara dos Deputados, que chega junto com o novo presidente Arthur Lira (PP-AL), está marcando sua linha de atuação. Vai priorizar projetos que atendam à base eleitoral. Antes mesmo de qualquer iniciativa do Poder Executivo, visando à redução de despesas, os novos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara colocaram como prioridade número um a liberação de novas parcelas de recursos públicos para beneficiar as famílias mais pobres do País. O foco, após o Carnaval, deverá ser o auxílio emergencial.

Acalmar o Parlamento

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) destaca como pautas prioritárias no Congresso Nacional, a partir de quinta-feira, "o orçamento e o auxílio emergencial. Essas duas pautas precisam caminhar dentro do mesmo projeto. O governo está fazendo um esforço contra a sua vontade. Se dependesse do governo não teria de novo o auxílio emergencial". Segundo o parlamentar, "o governo está vendo que para dar uma acalmada no Parlamento, uma acalmada nos movimentos sociais; ele vai ter que fazer esse sacrifício."

Proposta do governo

Para Schuch, "a proposta que o governo elaborou de pagar quatro parcelas de R$ 250,00 poderia se fazer em duas de R$ 500,00, o que daria no mesmo, e daria muito menos trabalho bancário; e com certeza evitaria muitas aglomerações". "Em vez de as pessoas irem quatro vezes à Caixa, iriam duas vezes e surtiria o mesmo efeito."

Auxílio para quem precisa

No entendimento de Schuch, "o auxílio emergencial deve ser dado exatamente a quem precisa". Ele defende "um critério um pouco mais lógico no processo. Até porque naquela primeira fase, muitos que simplesmente não precisavam, que não se enquadravam, receberam". Schuch acha que "não precisamos voltar àquele período em que as coisas ruins vão se sobrepor às boas". O deputado argumenta que "o crédito emergencial é fundamental para que essas pessoas sem trabalho, fora da formalidade, possam ter 'o pão nosso de cada dia', possam sobreviver, possam passar por esse período difícil".

Avançar na vacina

"Junto com isso a gente tem que avançar tudo que puder na vacina", afirma Heitor, acrescentando que "sem vacina nós vamos ter problemas. É preciso se vacinar, o pessoal vai se curar, o risco vai ser menor, a economia vai começar a funcionar bem, e é isso que vai desenvolver o País, gente que trabalha; não é gente doente que não consegue trabalhar".

Semana cheia

Para quinta-feira está programada uma sessão de votação de matérias na Câmara, lembra o congressista. Ele acredita que não vai ter muita presença de parlamentares em Brasília. "Vamos fazer via remoto." Mas na semana seguinte, destaca, "deve ser uma semana bem cheia, inclusive para chegar já na primeira semana de março com todas as propostas e emendas de bancadas".
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